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Petróleo perde 0,9% pressionado por estoques de gasolina

Colin Cieszynski aponta que o petróleo caiu para perto de US$ 103 o barril, o piso da sua faixa recente de negociação


	Exploração de petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, perdeu US$ 0,93 (0,89%), encerrando a US$ 104,37 o barril
 (REUTERS/Vasily Fedosenko)

Exploração de petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, perdeu US$ 0,93 (0,89%), encerrando a US$ 104,37 o barril (REUTERS/Vasily Fedosenko)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 17h09.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em queda nesta quarta-feira. O aumento nos estoques de gasolina para o maior nível em 14 anos pressionou o complexo de petróleo e seus derivados, em um dia de agenda econômica esvaziada.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, perdeu US$ 0,93 (0,89%), encerrando a US$ 104,37 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para setembro teve queda de US$ 0,74 (0,68%) e terminou a US$ 107,44.

Segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do governo dos Estados Unidos, os estoques de petróleo bruto no país caíram 1,32 milhão barris na semana encerrada em 2 de agosto, para 363,302 milhões de barris. O resultado veio praticamente em linha com a expectativa dos analistas, que previam queda de 1,3 milhão de barris.

Os estoques de gasolina avançaram 135 mil barris, para 223,599 milhões de barris, contrastando com uma previsão de queda de 400 mil barris.

Trata-se do maior nível em 14 anos para a época do ano. Os estoques estão 8,5% acima do nível do mesmo período do ano passado e 5% maiores do que a média dos últimos cinco anos. Nesta sessão, os contratos de gasolina reformulada (RBOB) para setembro perderam US$ 0,0402 (1,51%), fechando a US$ 2,8711 o galão.

De acordo com Tariq Zahir, sócio-gerente da consultoria Tyche Capital Advisers, o petróleo deve ficar de lado ou cair levemente no curto prazo, a menos que a temporada de furacões no Oceano Atlântico interrompa a produção no Golfo do México. "Será difícil para o petróleo ter uma alta significativa", afirma.

Colin Cieszynski, analista sênior de mercado da CMC Markets, aponta que o petróleo caiu para perto de US$ 103 o barril, o piso da sua faixa recente de negociação. Se a marcada for rompida, "os preços estarão em risco".

Fonte: Dow Jones Newswires.

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