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Petróleo passa dos US$ 75 por barril após ataques do Irã

Pela Ásia, as ações no Japão e na Coreia do Sul caíram após a ação militar de Teerã

Temor é de que escalada da tensão atrapalhe o fornecimento (Getty Images/Getty Images)

Temor é de que escalada da tensão atrapalhe o fornecimento (Getty Images/Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 2 de outubro de 2024 às 07h23.

O petróleo do tipo Brent ultrapassou US$ 75 por barril (alta de 2%) nesta quarta-feira depois que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliar o  bombardeio de mísseis balísticos do Irã contra o país. O temor é de possíveis riscos no fornecimento de petróleo. Hoje, Teerã produz 3 milhões de barris por dia, seu melhor número desde 2019.

Já o petróleo bruto seguiu em alta de 2,36% (US$ 71,4 o barril) enquanto o ouro tinha baixa de 0,63%, a US$ 2,673 por onça.

A escalada de tensão na região estimulou uma fuga para investimentos mais seguros, o que levou o medidor de medo de Wall Street — o VIX — para um nível que geralmente indica que mais oscilações de mercado estão por vir.

Pela Ásia, as ações no Japão e na Coreia do Sul caíram após o ataque iraniano. O Nikkei 225 teve perdas de 2,18%. Já o índice Kospi caiu 1,22%. As bolsas na China seguem fechadas por causa de um feriado.

Mesmo assim, ações chinesas listadas em Hong Kong subiram na quarta-feira - a bolsa local teve forte crescimento nesta quarta, 6,2%.

Nas notícias corporativas, a Samsung anunciou planos para cortar milhares de empregos pelo mundo. Ainda na Coreia do Sul, a inflação desacelerou mais do que o esperado, aumentando as expectativas sobre possíveis mudanças na política monetária do BC.

Enquanto isso, a inflação da zona do euro ficou abaixo da meta de 2% do Banco Central Europeu pela primeira vez desde 2021, levando os mercados a aumentar as apostas em outra redução de 0,25% nos juros neste mês.

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