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Petróleo opera em queda com baixa liquidez e realização de lucros

Baixo volume de negócios devido ao período de recesso de fim de ano ainda ajuda no forte movimento de oscilação

Petróleo: produto chegou a subir quase 3% na terça-feira, com a explosão de um oleoduto ligado ao maior porto da Líbia (foto/Reuters)

Petróleo: produto chegou a subir quase 3% na terça-feira, com a explosão de um oleoduto ligado ao maior porto da Líbia (foto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de dezembro de 2017 às 10h36.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo operam em queda nesta sessão, em um movimento de realização de lucros após a explosão de um oleoduto na Líbia ontem ter gerado uma forte alta na commodity.

O baixo volume de negócios devido ao período de recesso de fim de ano ainda ajuda no forte movimento de oscilação.

Às 9h (de Brasília) o contrato WTI para fevereiro recuava 0,62%, a US$ 59,60 o barril, na Nymex, em Nova York, e o Brent para março tinha queda de 1,11%, a US$ 65,72 o barril, na ICE, em Londres.

O petróleo chegou a subir quase 3% na terça-feira, com a explosão de um oleoduto ligado ao maior porto da Líbia, que deve reduzir a produção na região em 100 mil barris por dia, de acordo com uma estimativa da petroleira estatal do país.

"Com a explosão do oleoduto, pode levar bastante tempo para que volte às operações", comentou a consultoria Global Risk Management, em nota.

Essa é a segunda interrupção no fornecimento de petróleo a atingir o mercado nas últimas semanas. No começo de dezembro, o sistema de oleodutos Forties, no Mar do Norte, passou por problemas mecânicos e teve suas operações interrompidas, pausando um fluxo de 450 mil barris por dia.

A operadora Ineos informou no domingo que os reparos em Forties haviam sido finalizados e que as operações devem ser normalizadas no começo do ano.

"Constatações iniciais mostravam que a volta das operações em Forties iriam pesar sobre o contrato Brent, o que não se mostrou real devido a explosão do oleoduto na Líbia e relatos de falta de gasolina na Nigéria , o que pegou o mercado de surpresa", informou a consultoria JBC Energy.

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