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Petróleo opera em alta, com sinais de menor produção nos EUA

Às 7h59 (de Brasília), o petróleo para novembro subia 1,77%, a US$ 49,39 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)


	Petróleo: às 7h59 (de Brasília), o petróleo para novembro subia 1,77%, a US$ 49,39 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)
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Petróleo: às 7h59 (de Brasília), o petróleo para novembro subia 1,77%, a US$ 49,39 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex) (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 08h34.

Londres - Os contratos futuros de petróleo avançam nesta quarta-feira, reagindo a sinais de que a produção dos Estados Unidos desacelera.

Além disso, o mercado ainda reage à possibilidade de que importantes produtores possam se aliar para equilibrar melhor a oferta e a demanda, diante da prolongada queda nos preços.

Às 7h59 (de Brasília), o petróleo para novembro subia 1,77%, a US$ 49,39 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para novembro avançava 1,66%, a US$ 52,78 o barril, na plataforma ICE.

Na terça-feira, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA informou, em seu relatório mensal, que a produção de petróleo do país recuou 120 mil barris ao dia em setembro, na comparação com o mês anterior, atingindo 9 milhões de barris diários, seu patamar mais fraco desde setembro de 2014.

A produção de petróleo deve desacelerar ao longo do primeiro semestre de 2016, antes de uma retomada perto do fim do ano, prevê o documento.

O American Petroleum Institute (API), um grupo do setor, também informou ontem que os estoques de petróleo dos EUA recuaram 1,2 milhão de barris na última semana, em seu balanço.

Hoje, às 11h30, o DoE divulga seu relatório oficial sobre os estoques do país na semana. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal preveem uma alta de 2,5 milhões de barris, na semana encerrada no dia 2.

Os preços do petróleo têm recuado fortemente neste ano, diante de uma oferta que tem superado a demanda. Os preços dos contratos em Nova York e de Londres recuam cerca de 50% desde o ano passado.

Alguns analistas acreditam que os preços podem ter atingido um piso, enquanto outros apontam que é difícil uma reação forte, diante do cenário de ampla oferta.

"O mercado fica feliz em ver que parece haver mais disposição entre grandes produtores na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para trabalhar juntos, especialmente com os atores menores, porém um reequilíbrio ainda está muito distante", afirmou Vyanne Lai, analista de energia do National Australia Bank.

Segundo ela, diante da vulnerabilidade do mercado, os preços podem ainda recuar para perto de US$ 40 o barril ante de qualquer má notícia.

Desde o início da semana, os preços do petróleo têm sido apoiados pelas notícias de que a Rússia, um dos principais produtores globais, mostrou-se disposta a se reunir com membros da Opep e outros atores para discutir as condições do mercado da commodity.

Analistas dizem que esse encontro, se ocorrer, deve se concentrar na entrada de petróleo iraniano no mercado, conforme as sanções contra Teerã sejam retiradas, possivelmente ainda neste ano.

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