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Petróleo opera em alta, após Opep estender acordo sobre produção

Alta ocorre na esteira da decisão dos membros da organização de concordarem em manter o acordo que limita a oferta até o fim de 2018

Petróleo: commodity registrava alta nos preços nesta sexta-feira (Karen Bleier/AFP)

Petróleo: commodity registrava alta nos preços nesta sexta-feira (Karen Bleier/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 10h23.

Londres - Os contratos de petróleo operam com ganhos na manhã desta sexta-feira, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros grandes produtores, como a Rússia, concordarem em manter o acordo que limita a oferta até o fim de 2018.

Às 9h38 (de Brasília), o petróleo WTI para janeiro avançava 0,71%, a US$ 57,81 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para fevereiro tinha alta de 0,81%, a US$ 63,14 o barril, na ICE.

Na avaliação de Thomas Pugh, analista de commodities da Capital Economics, a decisão de ontem liderada pela Opep em Viena veio conforme o esperado.

Segundo ele, qualquer coisa além de uma manutenção do acordo por todo o próximo ano geraria o risco de uma maior oferta vinda dos EUA, enquanto um acordo por menos tempo provocaria forte queda nos preços.

O acordo reduz a oferta global em cerca de 2%. Ele acabaria em março, mas foi estendido por todo o próximo ano. Além disso, Nigéria e Líbia foram incluídas na iniciativa.

A Nigéria limitou sua produção a 1,8 milhão de barris por dia e a Líbia a restringiu para 1 milhão de barris por dia. O acordo deve ainda ser revisado no fim de junho de 2018.

O patamar de limitação para Nigéria e Líbia foi "uma maneira fácil e evitar algumas conversas embaraçosas, como qual o nível apropriado para os dois países, diante da volatilidade da produção da Líbia no último ano", comentou Pugh.

Mais adiante, operadores aguardam por sinais de realização de lucros durante o mês de dezembro. Estão também no radar o crescimento global, as tensões geopolíticas no Oriente Médio e na Venezuela, apontam analistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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