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Petróleo opera em alta, antes de dado de estoques dos EUA

Às 7h50, o petróleo para outubro subia 1,61%, a US$ 44,86 o barril na Nymex, enquanto o Brent para outubro avançava 1,16%, a US$ 48,13 o barril em Londres


	Cotação: às 7h50, o petróleo para outubro subia 1,61%, a US$ 44,86 o barril na Nymex, enquanto o Brent para outubro avançava 1,16%, a US$ 48,13 o barril em Londres
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Cotação: às 7h50, o petróleo para outubro subia 1,61%, a US$ 44,86 o barril na Nymex, enquanto o Brent para outubro avançava 1,16%, a US$ 48,13 o barril em Londres (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2015 às 08h31.

Londres - Os preços do petróleo operam em alta nesta quinta-feira, com os operadores tomando posições antes da divulgação do dado semanal de estoques dos Estados Unidos. O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informa o indicador às 12h (de Brasília).

No fim da quarta-feira, o American Petroleum Institute, um grupo da indústria, informou que os estoques de petróleo dos EUA subiram 1,2 milhão de barris na última semana.

Caso isso se confirme, trata-se de mais um sinal negativo para os preços, diante da manutenção do excesso de oferta da commodity. Os participantes do mercado esperam, porém, os dados do DoE, vistos em geral como mais definitivos.

Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal preveem que os estoques de petróleo tenham aumentado 1 milhão de barris na última semana.

Às 7h50, o petróleo para outubro subia 1,61%, a US$ 44,86 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para outubro avançava 1,16%, a US$ 48,13 o barril na ICE, em Londres. Os dois contratos caem na casa dos 17% até agora neste ano e em mais de 50% desde o ano passado.

Na quarta-feira, o DoE afirmou que a produção dos EUA recuou quase à mínima em um ano em agosto e que ela deve continuar caindo em 2016. A projeção é um sinal de que a queda nos preços do petróleo afeta o setor.

Apesar da baixa na produção dos EUA, o excesso de oferta global, que prejudica os preços e também nações exportadoras desde o ano passado, mostra poucos sinais de se dissipar.

Ao cortar sua projeção para os EUA, o DoE elevou as expectativas para produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o que deve manter a produção global quase inalterada ao longo do próximo ano.

A recente queda nos preços do petróleo "reflete as preocupações com o menor crescimento econômico em mercados emergentes, as expectativas de maiores exportações de petróleo do Irã e o crescimento contínuo nos estoques globais", afirmou o DoE em seu relatório mensal sobre o curto prazo.

O Société Générale cortou sua previsão para o preço do Brent em US$ 10, para US$ 47,50 o barril para o quarto trimestre, e em US$ 5,65, para US$ 54,40 o barril, para 2016.

O banco também reduziu sua projeção para o petróleo em Nova York em US$ 10, para US$ 42,50 no quarto trimestre, e em US$ 5,65, para US$ 49,40 o barril em 2016.

De acordo com o Société Générale, a combinação de uma forte desaceleração em alguns setores da economia chinesa e a expectativa de alta nos juros nos EUA impulsionaram as expectativas de menor demanda pela commodity.

O diretor de pesquisa em commodities do banco, Michael Haigh, disse esperar que o excesso de oferta continue ao longo do próximo ano

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