Petróleo: a produção norte-americana de petróleo subiu para o maior nível em dois anos (Thinkstock/Thinkstock)
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de julho de 2017 às 18h14.
São Paulo - Os contratos de petróleo reverteram os ganhos observados mais cedo e fecharam em queda ao passo em que os investidores avaliavam sinais de forte demanda contra excedentes globais que se mostram difíceis de reduzir.
O petróleo para agosto negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em queda de US$ 0,52 (-1,12%), a US$ 46,02 por barril.
Na Intercontinental Exchange, em Londres, o Brent para setembro recuou 0,82%, a US$ 48,51 por barril.
Enquanto dados recentes indicaram o aumento do consumo de petróleo bruto, os participantes do mercado têm ficado de olho nos altos níveis dos estoques, em meio a um aumento da produção global da matéria-prima.
A produção norte-americana de petróleo subiu para o maior nível em dois anos na semana encerrada em 7 de julho, de acordo com dados do governo.
Enquanto isso, as tentativas da Organização dos Países Exportadores (Opep) de limitar a oferta têm sido minadas pelo aumento da produção de membros como Líbia e Nigéria, que conseguiram isenções no acordo para cortar a produção.
A Agência Internacional de Energia (AIE) reportou hoje que a oferta global de petróleo subiu em junho para 720 mil barris por dia, para 97,46 milhões por dia.
"A história da oferta aqui continua a pesas", disse John Kilduff, cofundador da Again Capital.
Mais cedo, nesta segunda-feira, os preços avançaram com apoio de dados positivos sobre a demanda da China por petróleo.
O país informou que a produção doméstica diária de petróleo recuou 5,1% na primeira metade do ano ante o mesmo período do ano anterior. As importações aumentaram 14%.