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Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2010 às 17h19.
Por Regina Cardeal
Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa nesta segunda-feira, mas limitada pelo avanço os preços da gasolina. Os futuros de gasolina mantiveram o rali desencadeado na sexta-feira pelo relatório do governo dos EUA prevendo produtividade menor do que se esperava na safra norte-americana de milho - o que provocou alta no etanol, que levou junto a gasolina.
A gasolina reformulada Rbob para novembro subiu 1,43 cents, ou 0,7%, para US$ 2,1655 o galão, o preço mais alto em fechamento em dois meses. Os preços da gasolina colocaram um piso para o petróleo nesta sessão de baixa liquidez por causa do feriado de Dia de Colombo nos EUA e dos feriados no Canadá e no Japão.
O barril do petróleo para entrega em novembro fechou em baixa de US$ 0,45, ou 0,54%, em US$ 82,21 na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na plataforma eletrônica ICE, o Brent fechou em queda de US$ 0,31, em US$ 83,72 o barril para novembro.
Sem a sustentação dos derivados, o petróleo teria caído mais por causa do momentâneo fortalecimento do dólar, segundo analistas. O euro estava há pouco em queda de 0,67% em US$ 1,3873. O petróleo tem sido negociado acima de US$ 80 o barril em outubro, subindo enquanto o dólar caía à mínima em oito meses em relação ao euro.
Os operadores de petróleo têm monitorado o dólar de perto nas últimas semanas, uma vez que o enfraquecimento do dólar torna o petróleo mais barato para compradores com outras moedas.
O recente rali do petróleo acontece apesar de os estoques de petróleo e combustíveis nos EUA terem atingido a máxima em 27 anos no mês passado. Os dados semanais que o Departamento de Energia dos EUA divulgará na quinta-feira devem mostrar um aumento de 1,2 milhão de barris nos estoques de petróleo, segundo pesquisa da Dow Jones.
Enquanto isso, prossegue a greve em Fos e Lavéra, no sul da França, terceiro maior porto de petróleo do mundo. Os grevista impediram o descarregamento de 20 petroleiros, 17 navios de refinados de petróleo e 12 navios de gás natural, entre outros. As informações são da Dow Jones.