Petróleo: contrato do produto para maio subiu US$ 1,26 (1,36%) e fechou a US$ 93,71 o barril na Nymex, apagando as perdas registradas ontem. (REUTERS/Atef Hassan)
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2013 às 18h31.
Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta sexta-feira, seguindo os ganhos das bolsas em Nova York, apesar do estado de alerta dos investidores sobre os esforços para a aprovação de um pacote de resgate para o Chipre, cujo prazo final é segunda-feira.
O contrato de petróleo para maio subiu US$ 1,26 (1,36%) e fechou a US$ 93,71 o barril na Nymex, apagando as perdas registradas ontem com as preocupações de que um colapso no Chipre possa se espalhar pela Europa. A alta foi a maior registrada desde 11 de fevereiro. Segundo analistas, os contratos do petróleo deverão começar a recuar em breve, à medida que as refinarias encerram um forte período de manutenções, que restringiu as necessidades de petróleo.
O contrato do petróleo do tipo Brent para maio aumentou apenas US$ 0,19 (0,17%), fechando a US$ 107,66 o barril, na plataforma ICE, em Londres. O brent ficou sob crescente pressão recentemente devido à resolução de problemas em oleodutos e em plataformas de petróleo, o que permitiu um aumento na produção enquanto a demanda nas refinarias europeias diminuiu devido aos trabalhos de manutenção. Ao mesmo tempo, fluxos maiores de petróleo bruto dos Estados Unidos para as principais refinarias do Golfo estão reduzindo a dependência de importações de petróleo bruto e tornando o brent e petróleos similares menos valiosos.
"Os fluxos do Mar do Norte estão aumentando enquanto mais petróleo bruto dos Estados Unidos está indo de Cushing (Oklahoma) para o Golfo", disse Gene McGillian. Segundo ele, as quedas recentes dos estoques de petróleo bruto em Cushing (Oklahoma) - um ponto de entrega para o contrato da Nymex - está impulsionando os contratos futuros dos EUA, enquanto o brent está vulnerável à queda de demanda provocada pelo aprofundamento da crise na Europa. As informações são da Dow Jones.