Mercados

Petróleo fecha em alta em Nova York, acima dos 100 dólares

"O mercado se viu influenciado pela queda maior do que o esperado das reservas de cru nos Estados Unidos", disse analista


	Nova York: Os estoques de petróleo cru registraram um recuo três vezes maior do que previsto
 (foto/AFP)

Nova York: Os estoques de petróleo cru registraram um recuo três vezes maior do que previsto (foto/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 20h17.

Nova York - Com queda acima do previsto nas reservas norte-americanas, o petróleo cru fechou em alta nesta quarta-feira em Nova York, acima dos 100 dólares o barril.

O preço do barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em agosto aumentou 1,24 dólar, a 101,20 dólares na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na última terça-feira, o petróleo foi cotado por menos de 100 dólares pela primeira vez desde 9 de maio.

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega no mesmo período fechou a 105,85 dólares, queda de 17 centavos na Intercontinental Exchange (ICE). Trata-se do mais baixo nível de fechamento desde 7 de abril.

"O mercado se viu influenciado pela queda maior do que o esperado das reservas de cru nos Estados Unidos", disse Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.

Os estoques de cru registraram um recuo três vezes maior do que o previsto na semana passada nos Estados Unidos, segundo cifras do Departamento de Energia (DoE) publicadas nesta quarta-feira.

As reservas caíram em 7,5 milhões de barris, a 375 milhões, durante a semana encerrada em 11 de julho. Os analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires previam um recuo de 2,6 milhões de barris.

"Isso se deve a uma clara aceleração da atividade das refinarias nos EUA, que alcançaram quase 94% de sua capacidade", destacou Andy Lipow. Os preços também sentiram uma possível demora no retorno das exportações líbias ao mercado.

A alta desta quarta-feira em Nova York e Londres acontece após três semanas de queda quase ininterrupta.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEstados Unidos (EUA)Metrópoles globaisNova YorkPaíses ricosPetróleo

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney