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Petróleo fecha em alta em Nova York, a US$ 109,77 o barril

As cotações do petróleo superaram os 109 dólares o barril pela primeira vez desde meados de maio

Quem comprar a plataforma Huldra terá que arcar com os custos ( Kjetil Alsvik/AFP)

Quem comprar a plataforma Huldra terá que arcar com os custos ( Kjetil Alsvik/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 18h18.

São Paulo - As cotações do petróleo superaram os 109 dólares o barril pela primeira vez desde meados de maio no fechamento desta sexta-feira em Nova York, sustentadas pelos temores sobre o fornecimento de petróleo iraniano, e por bons indicadores econômicos nos Estados Unidos.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em abril ganhou 1,94 dólar em relação a quinta-feira no New York Mercantile Exchange (Nymex), e fechou em 109,77 dólares.

"Evidentemente, os preços são explicados por temores em torno do caso iraniano", comentou Phil Flynn, da PDG Best.

Teerã ameaça interromper imediatamente o fornecimento de petróleo para a Europa, adiantando-se em vários meses à implantação de um embargo da União Europeia sobre sua produção, previsto para o mês de julho.

No mesmo sentido que a Europa, o Japão, segundo maior cliente do petróleo iraniano, anunciou seus planos para reduzir suas compras, o que aumenta a tensão no mercado mundial.

No entanto, "os indicadores econômicos publicados (na sexta-feira) revisam para cima as previsões sobre a demanda de energia" nos Estados Unidos, completou o operador.

Os investidores comemoram indicadores positivos no front do consumo, que reforçam a impressão geral de que há uma recuperação na maior economia mundial.

O índice de confiança dos lares para o mês de janeiro foi revisado para cima pela Universidade de Michigan, registrando seu maior nível desde fevereiro de 2011. Além disso, as vendas de casas novas ficaram acima das previsões, apesar de terem registrado retrocesso, após quatro meses de alta.

"Os dados de confiança dos lares mostram que as pessoas estão mais otimistas em relação à economia", o que para Flynn significa que "suportarão melhor que o previsto a escalada dos preços da gasolina, o que aumenta as espectativas em termos da demanda" de energia nos Estados Unidos.

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