Petróleo: futuros da commodity Brent fecharam esta segunda (21) avaliados em US$ 79,22 por barril (David McNew/Getty Images)
Reuters
Publicado em 21 de maio de 2018 às 18h07.
Nova York - O petróleo dos Estados Unidos atingiu sua máxima desde 2014 nesta segunda-feira, em meio a crescentes receios de que a produção da Venezuela poderia cair ainda mais após a eleição presidencial do país e sanções em potencial contra o membro da Opep.
Os preços se firmaram também em função da ordem do presidente Donald Trump que restringe a capacidade da Venezuela de liquidar ativos estatais.
Qualquer restrição ao financiamento, à logística ou à oferta de energia da Venezuela poderia afetar ainda mais a produção de petróleo do país.
"Está em baixa há um tempo, mas há uma expectativa de que o declínio irá acelerar", disse Jamie Webster, especialista no Boston Consulting Group.
"Há uma visão crescente de que isso poderia ser tão ruim como quando a Líbia estava em seus piores dias, de que a produção poderia cair a uma porcentagem muito pequena do que poderia fazer."
Os futuros do petróleo dos EUA (WTI) encerraram em alta de 0,96 dólar, ou 1,4 por cento, a 72,24 dólares o barril, após tocar 72,33 dólares, sua máxima desde novembro de 2014. Em negociações pós-fechamento, a referência atingiu uma nova máxima de 3 anos e meio a 72,41 dólares.
Os futuros do petróleo Brent ganharam 0,71 dólar, ou 0,9 por cento, fechando a 79,22 dólares por barril.