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Petróleo diverge com estoque nos EUA e tensão no Iraque

Na New York Mercantile Exchange, o petróleo para julho fechou em queda de US$ 0,39 (0,37%), a US$ 105,97 por barril


	Plataforma de petróleo: em Londres, commodity continua impulsionada pelas tensões geopolíticas
 (Rich Press/Bloomberg)

Plataforma de petróleo: em Londres, commodity continua impulsionada pelas tensões geopolíticas (Rich Press/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 17h00.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quarta-feira, 18, em direções distintas, influenciados, por um lado, pela queda menor do que a prevista nos estoques semanais da commodity nos Estados Unidos e, por outro, pelo aumento das tensões no Iraque.

Na New York Mercantile Exchange, o petróleo para julho fechou em queda de US$ 0,39 (0,37%), a US$ 105,97 por barril.

Na contramão, na IntercontinentalExchange (ICE), em Londres, o petróleo para agosto fechou com ganho de US$ 0,81 (0,71%), a US$ 114,26 por barril.

Na manhã de hoje, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) relatou que os estoques de petróleo bruto caíram 579 mil barris, menor do que a previsão dos analistas, que era de recuo de 1,1 milhão de barris.

Na visão do mercado, o dado pode mostrar que a demanda por energia norte-americana está em queda, o que pressiona os preços em NY.

Por outro lado, em Londres, o petróleo continua impulsionado pelas tensões geopolíticas.

Na madrugada desta quarta-feira, insurgentes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) atacaram a maior refinaria de petróleo do Iraque, localizada em Beiji.

Por consequência, as tropas do governo iniciaram uma ofensiva para defender o local.

"O ataque demonstra que a situação no Iraque não está boa", disse o analista de mercados da Futures Group Phil Flynn.

"As companhias de petróleo estão retirando os seus funcionários do país, mesmo no sul onde não houve ataques ainda. Há a possibilidade de um choque nos preços se as instalações petrolíferas no sul do país, onde está a maior parte da produção, pararem de exportar."

Com informações da Dow Jones Newswires.

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