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Petróleo dispara 5% após fala de Biden sobre possível ataque a reservas do Irã

Presidente dos EUA afirmou que assunto está em discussão com Israel, mas refutou apoio a ofensiva em instalações nucleares

Petróleo: commodity é negociada no maior patamar em mais de um mês (Olga Rolenko/Getty Images)

Petróleo: commodity é negociada no maior patamar em mais de um mês (Olga Rolenko/Getty Images)

Publicado em 3 de outubro de 2024 às 16h46.

Última atualização em 3 de outubro de 2024 às 16h47.

O preço do petróleo dispara no mercado internacional nesta quinta-feira, 3, após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmar ter conversado com Israel sobre a possibilidade de ataques a petrolíferas do Irã. O ofensiva seria uma retaliação ao disparo de 180 mísseis iranianos ao território israelense na terça-feira, 1.

O petróleo brent sobe 5,28% nesta tarde, negociado a US$ 77,80 por barril. O preço é o mais alto em mais de um mês.

Jor Biden foi questionado por um jornalista na Casa Branca se apoiaria um ataque de Israel a instalações de petróleo do Irã e disse que "está discutindo". O presidente americano, no entanto, refutou o apoio a disparos a instalações nucleares iranianas.

O Oriente Médio vive uma escalada de tensões nos últimos dias, desde que a ofensiva terrestre de Israel no Líbano provocou a resposta do Irã. Na Organização das Nações Unidas (ONU), o embaixador de Israel Danny Dannon prometeu uma resposta "dolorosa" ao ataque a misseis do Irã.

Diante das incertezas, o mercado especula sobre a intensidade e consequências do ataque israelense no preço do petróleo.

"Petróleo para cima é mais inflação e uma atividade econômica mais fraca. Tudo que o mercado não gosta", disse um gestor de multimercados.

Diante do risco geopolítico, parte do mercado faz posições táticas no ouro como forma de proteção, mesmo com a commodity próxima das máximas e com uma alta acumulada de 30% no ano.

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