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Petróleo cai a US$ 80,70, menor valor desde 30 de julho

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda pelo terceiro dia seguido, com a fragilidade do mercado de trabalho dos EUA prejudicando as expectativas para a demanda por energia. Os contratos com entrega para setembro negociados na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) perderam US$ 1,31, ou 1,60%, […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda pelo terceiro dia seguido, com a fragilidade do mercado de trabalho dos EUA prejudicando as expectativas para a demanda por energia.

Os contratos com entrega para setembro negociados na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês) perderam US$ 1,31, ou 1,60%, para US$ 80,70 o barril, o menor fechamento desde 30 de julho. Na plataforma ICE, o petróleo do tipo Brent com entrega para setembro fechou em queda de US$ 1,45, ou 1,78%, a US$ 80,16.

Em julho, a economia dos EUA registrou uma queda de 131 mil no número de vagas de trabalho, a segunda redução consecutiva, segundo os dados do Departamento do Trabalho. O relatório se somou aos receios de que a recuperação econômica do país deve continuar enfrentando dificuldades, tornando a previsão para a demanda por commodities incerta.

Mas a queda no petróleo no fim dessa semana não significa necessariamente que a onda de vendas vai continuar. "O fato de o preço ter se mantido acima dos US$ 80 por barril indica que o petróleo está sendo influenciado pelo crescimento econômico global, em vez de se concentrar somente nos dados dos EUA", disse Jason Schenker, presidente da Prestige Economics.

O petróleo superou a marca de US$ 80 o barril na última segunda-feira, pela primeira vez desde maio. Mesmo com a queda de hoje, a commodity encerrou a semana com ganho de 3,03%.

Enquanto isso, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Abdalla Salem El-Badri, disse que os mercados globais de petróleo estavam com uma oferta boa e que ele quer que os preços fiquem próximos dos níveis atuais. "Eu espero que os preços permaneçam perto da faixa atual de US$ 80 o barril no futuro próximo", comentou. As informações são da Dow Jones.

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