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Petróleo cai repercutindo acusação contra Goldman

Londres - O petróleo WTI caía fortemente em Nova York nesta manhã, refletindo a acusação de fraude contra o Goldman Sachs feita na sexta-feira. "Como o Goldman é um dos maiores negociadores de petróleo, a acusação, obviamente, não favorece o preço do petróleo", disse o analista do SEB Commodity Research, Bjarne Schieldrop. Às 9h38 (de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Londres - O petróleo WTI caía fortemente em Nova York nesta manhã, refletindo a acusação de fraude contra o Goldman Sachs feita na sexta-feira. "Como o Goldman é um dos maiores negociadores de petróleo, a acusação, obviamente, não favorece o preço do petróleo", disse o analista do SEB Commodity Research, Bjarne Schieldrop. Às 9h38 (de Brasília), o contrato futuro com vencimento em maio do petróleo tipo WTI cedia 2,34%, para US$ 81,29 o barril. Operadores disseram que o mercado teme acusações semelhantes a outros bancos e que autoridades europeias sigam o exemplo.

Além das preocupações com os desdobramentos da acusação contra o Goldman Sachs, o mercado de petróleo é influenciado pela suspensão dos voos na Europa, que se estende por um período superior ao esperado. Analistas estimam que a paralisação dos voos de sexta-feira da semana passada até terça-feira desta semana irá resultar em um acúmulo de 5 milhões de barris nos estoques europeus de combustíveis para aviões, que já estão em níveis elevados e têm pressionado os prêmios do mercado à vista.

Olivier Jakob, da Petromatrix, disse que embora o impacto de modo geral sobre os estoques de petróleo na Europa seja difícil de calcular, o prolongamento da interrupção nos voos terá certo impacto sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em consequência de seu impacto na cadeia produtiva.

Por outro lado, acrescenta, haverá impacto positivo sobre a demanda pelo diesel e pela gasolina, já que os europeus estão utilizando as estradas para chegar a seus destinos. Mesmo assim, Jakob não espera que essa demanda zere as perdas com a queda na demanda por combustíveis para aviação e que, no fim das contas, o impacto líquido será negativo para a demanda de petróleo. As informações são da Dow Jones.

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