Às 7h40 (de Brasília), o brent para agosto caía 0,56% na ICE, para US$ 105,17 por barril, enquanto o contrato para agosto negociado na Nymex recuava 0,22%, para US$ 101,02 por barril (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2013 às 08h47.
Londres - Os contratos de petróleo operam em queda, à medida que participantes do mercado absorvem as notícias sobre a mudança de governo no Egito e sobre a redução dos estoques da commodity nos EUA.
Hoje o volume de negócios provavelmente será baixo, já que os mercados norte-americanos estarão fechados por causa do feriado do Dia da Independência.
No Egito a deposição do presidente Mohammed Morsi pelo exército serviu para acalmar parte das tensões locais, comentaram analistas do Commerzbank em nota a clientes. "Dito isso, ainda é cedo para afirmar que tudo está resolvido", disseram os analistas, observando que novas tensões - portanto novas altas nos preços do petróleo - são possíveis.
Até agora, uma passagem crucial para o Mar Mediterrâneo permanece intocada pelos problemas. "Os riscos de oferta provavelmente continuarão dando suporte para os preços do petróleo, embora a importante rota de transporte pelo Canal de Suez não tenha sido colocada em perigo", afirmou o Commerzbank.
Os ganhos de ontem nos preços do petróleo, especialmente dos contratos negociados na Nymex, tiveram contribuição da queda dos estoques nos EUA, anunciada ontem pelo Departamento de Energia (DOE).
Além disso, a informação de que o fluxo de petróleo para os mercados está se acelerando foi acompanhada por indicadores positivos sobre a economia norte-americana, destacaram analistas da PVM Oil Associate.
Às 7h40 (de Brasília), o brent para agosto caía 0,56% na ICE, para US$ 105,17 por barril, enquanto o contrato para agosto negociado na Nymex recuava 0,22%, para US$ 101,02 por barril, permanecendo acima da marca de US$ 100 que foi superada ontem pela primeira vez em 14 meses.
Em outra notícia relevante para o mercado de petróleo, os preços oficiais da Arábia Saudita para a venda de petróleo bruto, divulgados ontem, mostraram valores mais altos para a exportação para a Europa e a Ásia.
"No nível global, os preços mais altos também estão em linha com o aperto no mercado gerado pelos fundamentos da oferta e da demanda", disseram analistas do JBC. Fonte: Dow Jones Newswires.