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Petróleo afunda com cortes de preços da Arábia Saudita

Os cortes de preço sauditas refletem um final de ano fraco para o petróleo

Petróleo: os futuros de WTI caíram até 5% em Nova York, o maior tombo intradiário em mais de um mês (Divulgação/Freepik)

Petróleo: os futuros de WTI caíram até 5% em Nova York, o maior tombo intradiário em mais de um mês (Divulgação/Freepik)

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Agência de notícias

Publicado em 8 de janeiro de 2024 às 17h33.

O petróleo afundou depois que a Arábia Saudita anunciou um corte de preços, o mais recente sinal de que os fundamentos do mercado pioraram.

Os futuros de WTI caíram até 5% em Nova York, o maior tombo intradiário em mais de um mês, para perto de US$ 70 o barril. A estatal Saudi Aramco abaixou em US$ 2 por barril o preço de sua principal variedade de petróleo, o Arab Light, para o mercado asiático. Foi um corte maior do que o esperado e o valor agora é o mais baixo desde novembro de 2021.

Os preços também caíram com notícias de que algumas transportadoras marítimas teriam chegado a um acordo com militantes Houthi para que seus navios atravessem com segurança o Mar Vermelho, embora a existência de um acordo tenha sido imediatamente negada por duas gigantes do setor.

“Os mercados de energia sofrem vendas intensas no início da semana, e isso empurrou os preços para perto do limite inferior das faixas de negociação recentes e ameaça uma queda muito maior se o suporte técnico se romper”, disseram analistas da distribuidora de combustíveis TACenergy.

Os cortes de preço sauditas refletem um final de ano fraco para o petróleo. Mas os suprimentos da Líbia foram interrompidos e os ataques no Mar Vermelho continuaram, o que poderá ajudar a impulsionar uma recuperação. No entanto, Wall Street vêm reduzindo suas estimativas de preço para este ano.

O mercado também ficará de olho na recalibragem anual dos dois maiores índices de commodities nos próximos dias. Os fundos que acompanham o Bloomberg Commodity Index e o S&P GSCI deverão vender cerca de US$ 2 bilhões de futuros de WTI nos próximos dias para alinharem suas carteiras, estima o Citigroup.

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