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Petrobras produz recorde mensal de diesel em janeiro

O último recorde foi registrado em setembro de 2015


	Petrobras: o último recorde na produção foi registrado em setembro de 2015
 (Bloomberg)

Petrobras: o último recorde na produção foi registrado em setembro de 2015 (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 16h36.

São Paulo - A Petrobras informa que produziu um total de 1,266 milhão de m3 de diesel S-10 (com baixo teor de enxofre) em suas refinarias no Brasil em janeiro, um novo recorde mensal.

O volume representa um aumento de 53 mil m3 em relação ao recorde mensal anterior, de 1,213 milhão de m3, registrado em setembro de 2015.

Segundo a estatal, em janeiro, também foi atingido o recorde mensal de processamento nas unidades de hidrotratamento (HDT) e coqueamento retardado (UCR) da Petrobras no Brasil.

A carga média processada de hidrotratamento de diesel e querosene de aviação (QAV) foi de 113 mil m3/dia, representando um aumento de 1,6 mil m3/dia em relação ao recorde mensal anterior, de 111,4 mil m3/dia, obtido em setembro de 2015.

Conforme a empresa, o hidrotratamento é um processo que remove enxofre da corrente que está sendo tratada (gasolina, diesel ou QAV), usando hidrogênio e um catalisador a temperatura e pressão elevadas.

Nas unidades de coqueamento retardado (UCR), a carga média processada em janeiro foi de 47,84 mil m3/dia, representando um aumento de 350 m3/dia em relação ao recorde mensal anterior, de 47,49 mil m3/dia, obtido em setembro de 2015.

As UCRs são unidades de processamento que transformam resíduos pesados do refino, correntes de baixo valor agregado, em outros produtos de maior valor.

Cerca de 70% da carga processada nestas unidades é convertida em diesel, nafta e GLP (gás de cozinha); e 30% em coque de petróleo, de valor comercial maior que o resíduo de origem.

Em nota a Petrobras avalia que esses recordes reafirmam a busca contínua pelo aumento da eficiência operacional de suas refinarias. "Os resultados reforçam o compromisso da Petrobras de atender à demanda do mercado brasileiro por derivados de petróleo", diz a estatal.

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