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Petrobras levanta Ibovespa, que sobe mais de 1% antes de Fed

Investidores aguardavam o resultado da reunião do banco central norte-americano nesta tarde


	Prédio da Bovespa: às 14h40, o Ibovespa tinha variação positiva de 1,16 por cento, a 46.685 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,8 bilhões de reais
 (Nacho Doce/Reuters)

Prédio da Bovespa: às 14h40, o Ibovespa tinha variação positiva de 1,16 por cento, a 46.685 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,8 bilhões de reais (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 14h52.

São Paulo - O mercado acionário brasileiro subia mais de 1 por cento na tarde desta quarta-feira, impulsionado pelas ações da Petrobras e do setor financeiro, enquanto investidores aguardavam o resultado da reunião do banco central norte-americano nesta tarde.

Às 14h40, o Ibovespa tinha variação positiva de 1,16 por cento, a 46.685 pontos. O giro financeiro do pregão era de 3,8 bilhões de reais.

As ações da Petrobras subiam mais de 3 por cento, depois de já terem colaborado fortemente para a alta de 2,29 por cento do Ibovespa na véspera, dando seguimento ao movimento de recuperação.

"Alguns relatórios na semana passada falaram que, apesar de a empresa não estar eficiente, o papel está barato. Passado o exercício de opções sobre ações (na segunda-feira), o papel ficou bem mais leve para se recuperar", disse o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset.

Na terça-feira, a petroleira informou que colocou em operação a plataforma P-58 no complexo do Parque das Baleias, na Bacia de Campos, na costa do Espírito Santo. As ações de bancos e da mineradora Vale também puxavam o índice para cima. Porém, o comportamento do índice pode mudar após as 15h (horário de Brasília), quando será conhecida a decisão de política monetária do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos.

O Fed deve continuar a reduzir os estímulos à economia norte-americana e provavelmente irá reescrever a sua orientação sobre quando pode, eventualmente, aumentar as taxas de juros.

No sentido contrário, as ações de Natura e Ecorodovias apareciam entre as maiores desvalorizações, esta última reagindo aos resultados da concessionária de infraestrutura no quarto trimestre, quando houve recuo de mais de 30 por cento do lucro líquido na comparação anual. Analistas da Citi Research afirmaram que os resultados vieram relativamente fracos, com o bom momento nas rodovias pedagiadas sendo ofuscado pelos números decepcionantes no Ecoporto e na empresa de logística Elog.

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