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Petrobras guia alta da Bolsa, endossada por cenário externo

Às 11:53, o Ibovespa subia 1,08 por cento, a 95.433,67 pontos; volume financeiro somava 3 bilhões de reais

B3: tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta terça-feira (Cris Faga/Getty Images)

B3: tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta terça-feira (Cris Faga/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 12 de fevereiro de 2019 às 12h16.

São Paulo - O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta terça-feira, acompanhando o viés benigno em praças externas, diante de esperanças em torno de negociações comerciais entre Washington e Pequim, além de acordo preliminar nos Estados Unidos para evitar nova paralisação do governo norte-americano.

A perspectiva de que o presidente Jair Bolsonaro deixe o hospital ainda nesta semana corroborava os ganhos, em meio a apostas de viabilizará o andamento da agenda de reformas do governo, em particular a da Previdência.

Às 11:53, o Ibovespa subia 1,08 por cento, a 95.433,67 pontos. O volume financeiro somava 3 bilhões de reais.

A alta ocorre após o Ibovespa recuar quase 1 por cento na véspera, ampliando para 3 por cento a queda nos primeiros dias de fevereiro.

Na visão do estrategista Dan Kawa, sócio na TAG Investimentos, expectativas mais positivas de um acordo entre os EUA e a China em relação a suas relações comerciais, além de avanços nas negociações no Congresso dos EUA, ajudam os ativos de risco nesta sessão.

Os futuros acionários norte-americanos também sinalizavam uma abertura positiva em Wall Street.

Autoridades norte-americanas chegaram à capital chinesa nesta terça-feira e terão discussões na quinta-feira e na sexta-feira com representantes do país, a fim de buscar um acordo antes do prazo de 1º de março e evitarem uma elevação das tarifas comerciais.

Ao mesmo tempo, na véspera, parlamentares nos EUA chegaram a um acordo preliminar sobre o financiamento de programas de segurança de fronteira, a fim de evitar outra paralisação parcial do governo a partir de sábado.

Destaques

- PETROBRAS PN subia 2,9 por cento, tendo de pano de fundo a alta de mais de 2 por cento dos preços do petróleo no exterior. Analistas do UBS também elevaram a recomendação das ações para 'compra' e o preço-alvo para 33 reais, de 26 reais anteriormente.

- VALE avançava 1,7 por cento, após queda na véspera, em um ambiente ainda volátil para as ações da companhia em razão de incertezas envolvendo os potenciais impactos da tragédia com o rompimento de uma barragem da mineradora em Minas Gerais.

- BRADESCO PN e ITAÚ UNIBANCO PN mostravam elevação de cerca de 1,7 e 1,5 por cento cada, em meio a tom mais positivo na bolsa, com BANCO DO BRASIL em alta de 2 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT valorizando-se 1,45 por cento.

- BB SEGURIDADE caía 3,3 por cento, após balanço do quarto trimestre de 2018, com queda de 10,7 por cento no lucro líquido ajustado em relação ao mesmo período do ano anterior, além de projeções para 2019, com estimativa de crescimento de 5 a 10 por cento do lucro ajustado.

- SABESP recuava 5 por cento. O Bradesco BBI cortou a recomendação da ação para 'neutra', citando um aparente desalinhamento entre os principais nomes do governo paulista em relação à potencial privatização da companhia, com possível efeito na também esperada capitalização da empresa.

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