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Petrobras emitirá R$3 bilhões em debêntures para financiar exploração

Companhia disse que prevê a colocação de no mínimo R$ 1 bilhão na operação e que pode elevar a operação em até 20%

Exploração e produção: nova orientação administrativa da Petrobras quer focas nessas áreas (Germano Lüders/Exame)

Exploração e produção: nova orientação administrativa da Petrobras quer focas nessas áreas (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de julho de 2019 às 08h47.

Última atualização em 24 de julho de 2019 às 09h12.

A estatal Petrobras informou que seu conselho de administração aprovou uma emissão de debêntures no montante inicial de 3 bilhões de reais para financiar a exploração e produção de campos de petróleo e gás e fortalecer seu caixa.

Em comunicado na noite de terça-feira, a companhia disse que prevê a colocação de no mínimo 1 bilhão de reais na operação e que pode ainda elevar a operação em até 20% sobre o montante inicial, ou em até 600 milhões de reais.

A emissão será realizada em até três séries, com as duas primeiras, com vencimento em setembro de 2029 e setembro de 2034 e a terceira em setembro de 2026.

As duas primeiras séries, de debêntures incentivadas, captarão recursos para financiar atividades de exploração e avaliação nas áreas dos blocos de Franco, Florim, Nordeste de Tupi e Entorno de Iara, do contrato de Cessão Onerosa, além de desenvolvimento e produção de petróleo e gás nos campos de Búzios, Itapu, Sépia e Atapu, segundo a estatal.

Já as debêntures da terceira série, que não terão incentivo tributário, deverão destinar recursos para reforço de caixa e para o curso ordinário dos negócios da companhia.

Venda de ações da BR Distribuidora

O Conselho de Administração da companhia aprovou, na noite desta terça-feira 24, a venda de ações correspondentes a 30% do capital da BR Distribuidora, subsidiária de distribuição e comercialização de combustíveis por 8,6 bilhões de reais. Um dispositivo no acordo pode elevar a venda a 35% do capital da empresa e os valores da operação podem chegar a 9,6 bilhões de reais.

Na prática, a estatal deixa de controlar a BR.

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