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Petrobras e bancos puxam alta do Ibovespa

Bolsa paulista firmava trajetória positiva na manhã desta quarta-feira, amparada no avanço de blue chips, entre elas as ações da Petrobras


	Operadores na Bovespa: às 11h09, o principal índice da Bovespa avançava 0,91 por cento, a 47.435 pontos
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Operadores na Bovespa: às 11h09, o principal índice da Bovespa avançava 0,91 por cento, a 47.435 pontos (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 10h34.

São Paulo - A bolsa paulista firmava trajetória positiva na manhã desta quarta-feira, amparada no avanço de blue chips, entre elas as ações da Petrobras, enquanto o quadro externo segue no radar, com o resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve, previsto para o final da tarde.

O pregão também era marcado pelos vencimentos dos contratos de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro.

Às 11h09, o principal índice da Bovespa avançava 0,91 por cento, a 47.435 pontos. No mês, contudo, a queda supera 13 por cento. O volume da sessão somava 731,2 milhões de reais.

As preferenciais da Petrobras subiam 1 por cento e os papéis ON tinham alta de 0,7 por cento, apesar da queda do preço do petróleo e do corte da nota de crédito individual da empresa pela Standard & Poor's. A diretoria da estatal está reunida com jornalistas nesta manhã.

Em nota a clientes, o analista Marco Aurélio Barbosa, da CM Capital Markets, disse que "o mercado começa a especular sobre a troca da diretoria da companhia, que assim como no caso da formação da nova equipe econômica, necessita de nomes que tragam um 'choque de credibilidade' diante das circunstancias".

A alta nos papéis dos bancos Itaú e Bradesco também representavam influência positiva relevante no Ibovespa, assim como as ações da mineradora Vale.

O setor siderúrgico seguia em destaque na ponta positiva do índice, com CSN e Usiminas avançando mais de 4 por cento e Gerdau subindo 2,7 por cento. Em nota a clientes na véspera, o BTG Pactual citou, entre alguns pontos para entender o movimento, que o setor caiu muito no acumulado do ano em dólar, que a desvalorização do real é positiva às companhias, e que a matéria-prima parece ter estabilizado. Mas disse manter a visão negativa para o setor.

Gol experimentava uma trégua nesta sessão, em meio ao alívio no câmbio e a manutenção da queda dos preços do petróleo, após perder quase 18 por cento nas últimas três sessões.

A companhia aérea também disse que a demanda total por voos da empresa subiu 8 por cento em novembro. Comentários de membros da nova equipe econômica do governo federal também repercutiam positivamente.

O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reforçou o cenário de ajuste fiscal, enquanto o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o país está num momento de acertos da economia.

"É o que as pessoas querem ouvir", disse o chefe da mesa de renda variável da corretora de um banco, que pediu para não ter o nome citado.

Nos Estados Unidos, os futuros acionários também avançavam após três dias de perdas nos principais índices em Wall Street, antes da última decisão do banco central norte-americano, que pode definir o cenário para a alta de juros aguardada para 2015.

O Fed divulga o seu comunicado às 17h. O futuro do S&P 500 subia 0,55 por cento.

Apesar da continuidade da declínio dos preços do petróleo e a retomada da queda do rublo após breve alívio, o mercado índice MSCI para mercados emergentes experimentava uma trégua na onda de aversão a risco, oscilando ao redor da estabilidade.

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