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Petrobras Arabia: presidente da estatal afirma que pode abrir unidade no Golfo Pérsico

Objetivo é buscar 'projetos mutuamente complementares' com os países da região e da Opep+. Brasil recebeu convite para ser membro aliado do cartel do petróleo

Petrobras: companhia estatal é presidida por Jean Paul Prates (Maria Magdalena Arrellaga/Getty Images)

Petrobras: companhia estatal é presidida por Jean Paul Prates (Maria Magdalena Arrellaga/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 1 de dezembro de 2023 às 13h53.

A Petrobras poderá abrir uma unidade no Oriente Médio, para fortalecer os laços comerciais da empresa com os países do Golfo Pérsico, afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates à agência de notícias Bloomberg.

Nesta quinta-feira, o Brasil foi convidado a aderir como membro aliado à Opep+, grupo que reúne os maiores exportadores de petróleo do mundo.

"Vamos analisar a viabilidade de estabelecer uma subsidiária integral no Golfo: Petrobras Arabia", disse Prates em mensagem de texto à Bloomberg.

O Brasil produz mais de 3 milhões de barris de petróleo por dia, volume similar ao do Irã e dos Emirados Árabes Unidos, que integram a Opep+.

O presidente brasileiro Luiz Inacio Lula da Silva tem fortalecido laços com o cartel do petróleo como parte de sua agenda mais ampla de representar o mundo em desenvolvimento. Prates viajou para Viena em julho para um evento da Opep+ e ajudou a intermediar uma visita do Secretário-Geral do cartel, Haitham Al-Ghais, ao Brasil em outubro para uma reunião com Lula.

Subsidiária na China

A Petrobras explorará "projetos mutuamente complementares" com membros da Opep+ tanto no Golfo Pérsico quanto no Brasil, escreveu Prates.

A Petrobras já está estudando a criação de uma subsidiária chinesa como parte dos planos de expansão internacional de Prates.

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