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Petrobras aprova abertura de capital da BR Distribuidora

A abertura do capital da BR Distribuidora está prevista no Plano de Negócios 2015-2019 da Petrobras


	BR Distribuidora deverá ter cerca de 25% de seu capital ofertado na bolsa
 (Divulgação)

BR Distribuidora deverá ter cerca de 25% de seu capital ofertado na bolsa (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2015 às 16h59.

Rio de Janeiro - O Conselho de Administração da Petrobras aprovou plano de abertura do capital da BR Distribuidora, que poderá ter ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A decisão foi comunicada em fato revelante ao mercado hoje (7). 

Em nota, o conselho esclarece que buscará as autorizações necessárias nos órgãos internos e reguladores. A nota informa também que o anúncio de oferta "dependerá de condições favoráveis dos mercados de capitais nacional e internacional”. 

Com uma rede de mais de 7,5 mil postos de combustíveis, a BR Distribuidora deverá ter cerca de 25% de seu capital ofertado na bolsa.

A abertura do capital da BR Distribuidora está prevista no Plano de Negócios 2015-2019 da Petrobras. A medida é vista pela estatal como uma forma de atrair recursos para reforçar o caixa da Petrobras e viabilizar novos empreendimentos.

Nos próximos cinco anos, a companhia prevê investimentos de cerca de US$ 130,3 bilhões, uma redução de 37%  em comparação ao plano anterior (2014 - 2018).

Em resultado divulgado ontem (6), a Petrobras registrou lucro líquido de R$ 531 milhões no segundo trimestre deste ano.

O resultado, de acordo com a companhia, é 90% inferior ao do período anterior e reflete maiores despesas operacionais que compensaram o aumento do lucro bruto.

Teleconferência

Diretores da Petrobras fizeram hoje (7) uma teleconferência com analistas de mercado. Na conversa, a diretora de Exploração e Produção da estatal, Solange Guedes, disse que a renegociação de contratos da Petrobras com fornecedores está  evoluindo e deve superar as expectativas que constam no plano de negócios da estatal.

De acordo com a diretora, as renegociações devem encerrar em dois meses e a intenção é reduzir os custos da estatal. 

"Na área de extração e produção, onde se encontra o foco da companhia, estamos com uma ação bastante determinada de renegociação desses contratos", disse.

Ela acrescentou que o objetivo é cumprir o plano de negócios de forma disciplinada. Segundo a diretora, a redução do preço do petróleo acaba por impactar na queda do custo de extração do barril em dólar.

"Já chegamos a reduzir de US$ 9 para US$ 8 o barril de custo de operação do pré-sal no segundo trimestre".

Conforme a diretora. a expactativa é antecipar para este ano a interligação de alguns poços. Este ano, foram 39 poços interligados em 2015 e uma previsão de mais 33 no segundo semestre. 

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Ivan Monteiro, afirmou aos analistas que "a redução de custos é uma preocupação permanente de toda a companhia".

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