Petrobras: O poço está situado próximo à fronteira entre os estados do Ceará e Rio Grande do Norte (Agência Petrobras/Divulgação)
Editora de Finanças
Publicado em 9 de abril de 2024 às 17h36.
Última atualização em 10 de abril de 2024 às 08h46.
A Petrobras (PETR4) informou nesta terça-feira, 9, por meio de comunicado ao mercado que descobriu uma acumulação de petróleo em águas ultra profundas da Bacia Potiguar, no poço exploratório Anhangá. O poço está situado próximo à fronteira entre os estados do Ceará e Rio Grande do Norte, a cerca de 190 km de Fortaleza e 250 km de Natal, em profundidade d’água de 2.196 metros, na Margem Equatorial brasileira.
Segundo a estatal, esta é a segunda descoberta na Bacia Potiguar em 2024 e foi precedida pela comprovação da presença de hidrocarboneto no Poço Pitu Oeste, localizado a cerca de 24 km de Anhangá.
“Tais descobertas ainda merecem avaliações complementares. As atividades exploratórias na Margem Equatorial representam mais um passo no compromisso da Petrobras em buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias que assegurem o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética”, disse em comunicado.
De acordo com a Petrobras, as atividades exploratórias na Margem Equatorial representam mais um passo no compromisso da companhia em buscar a reposição de reservas e o desenvolvimento de novas fronteiras exploratórias que assegurem o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética.
"A nova campanha foi executada em linha com o histórico da Petrobras de excelência e
segurança absoluta, sem qualquer incidente, reforçando o compromisso da companhia com o respeito às pessoas e ao meio ambiente."
A Margem Equatorial se estende por uma área de mais de 2.200 quilômetros de litoral do Amapá ao Rio Grande do Norte.
Em relação a transição energética, a estatal afirma que as novas reservas de óleo e gás são estratégicas para o país e essenciais para a garantia da segurança e soberania energética nacional, no cenário da transição energética justa. De acordo com a Petrobras, a abertura dessa nova fronteira também está alinhada com o pilar estratégico da companhia em maximizar o valor do portfólio com foco em ativos rentáveis, repor as reservas de petróleo e gás, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações.
"Caso o Brasil mantenha a demanda de petróleo nos patamares atuais e não sejam incorporadas novas reservas, o país poderá se tornar um importador de petróleo, daí a importância da diversificação energética, garantindo tanto a oferta de petróleo, como também investimentos em novas energias de baixo carbono."