Sede da Petrobras no Rio de Janeiro: estatal terá terceiro presidente em cerca de de um ano (Sergio Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2022 às 20h11.
Última atualização em 28 de março de 2022 às 20h55.
As ações da Petrobras (PETR3, PETR4) tiveram fortes perdas nesta segunda-feira, dia 28, diante das notícias até então não confirmadas de que o presidente Jair Bolsonaro teria decidido demitir o CEO da estatal, o general Joaquim Silva e Luna, em razão do seu descontentamento com os reajustes dos preços dos combustíveis nas últimas semanas.
Os rumores acabaram confirmados depois do fechamento do mercado: Silva e Luna será demitido e substituído pelo consultor Adriano Pires, sócio da consultoria CBIE, especializada no setor de petróleo & gás e energia.
A ação preferencial (PTR4) recuou 2,17% nesta segunda, para R$ 31,60, enquanto a ordinária caiu 2,63%, para R$ 34,08.
Os ADRs (recibos das ações da petrolífera) negociados na Bolsa de Nova York tiveram queda mais expressiva: de 3,44% no caso da PBR e de 3,25% no caso da PBR.A.
Nas negociações do after market em Nova York, já com a notícia da troca do comando, os papeis recuam cerca de 0,30%.
Foi uma queda mais acentuada do que a de seus pares no Brasil e no mundo, em dia de queda de quase 2% na cotação do petróleo, para a casa de US$ 104 o barril do tipo WTI no mercado americano. Nas bolsas americanas, as ações da Chevron recuaram 1,48%, e as da ExxonMobil, 2,81%.
As ações da PetroRio (PRIO3) recuaram 0,79% nesta segunda, e as da 3R Petroleum (RRRP3) subiram 0,10%.