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Pesquisa da Fitch indica que o pior da crise não passou

A maioria dos investidores europeus acredita que o pior da crise da zona do euro ainda não passou, com as fracas perspectivas econômicas gerando preocupações


	Fitch: a pesquisa apontou que 86% dos entrevistados acreditam que uma recessão prolongada representa um alto risco aos mercados de crédito europeu, de 69% na última pesquisa
 (Joel Saget/AFP)

Fitch: a pesquisa apontou que 86% dos entrevistados acreditam que uma recessão prolongada representa um alto risco aos mercados de crédito europeu, de 69% na última pesquisa (Joel Saget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 14h59.

Londres - A maioria dos investidores europeus acredita que o pior da crise da zona do euro ainda não passou, com as fracas perspectivas econômicas gerando preocupações, segundo uma pesquisa realizada pela agência de classificação de risco Fitch Ratings.

Os investidores que duvidam da sustentabilidade da atual força do mercado financeiro se dividiram em dois grupos: 29% acreditam que este é um período curto de calma nos mercados e 30% afirmaram que os mercados estão com um otimismo irracional, ignorando a fraca perspectiva econômica para a Europa.

Os 41% restantes disseram que o pior da crise já passou devido ao forte apoio do Banco Central Europeu e das autoridades do bloco.

Os mercados financeiros têm tido forte performance desde o segundo semestre do ano passado, impulsionados pela confiança de que o BCE está preparado para evitar o rompimento da zona do euro.

Mas as condições econômicas do bloco não são boas. A previsão é de que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro encolha 0,4% este ano, segundo a União Europeia. Além disso, o desemprego em março foi de 12,1%.

Se o rali dos mercados financeiros "não for validado pela estabilização econômica e pelo progresso no sentido da união bancária, existe o perigo de a volatilidade dos mercados retornar mais forte no meio do ano, como em 2012 e 2011".

A pesquisa apontou que 86% dos entrevistados acreditam que uma recessão prolongada representa um alto risco aos mercados de crédito europeu, de 69% na última pesquisa. Além disso, 29% afirmaram que a deflação é um grande risco.

O levantamento foi conduzido entre 3 de abril e 7 de maio com investidores responsáveis por cerca de 8,6 trilhões de euros em ativos de renda fixa. As informações são da Dow Jones.

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