Invest

Para Munger, bitcoin contraria interesses da civilização. Buffett concorda

Vice-presidente da Berkshire Hathaway disse que não apoia moeda usada por sequestradores e criada "do nada"

Com 97 anos, Munger sempre criticou a criptomoeda por sua alta volatilidade e falta de regulação (Yahoo Finance/ Handout/Reuters)

Com 97 anos, Munger sempre criticou a criptomoeda por sua alta volatilidade e falta de regulação (Yahoo Finance/ Handout/Reuters)

Marília Almeida

Marília Almeida

Publicado em 2 de maio de 2021 às 11h57.

Última atualização em 2 de maio de 2021 às 12h17.

A alta de 95% da bitcoin neste ano não foi suficiente para desestimular o braço-direito do megainvestidor Warren Buffett a fazer mais uma vez críticas à criptomoeda. Para ele, a bitcoin é um "mal para a civilização". É o que disse o vice-presidente da Berkshire Hethaway, na convenção anual de investidores da gestora realizada neste sábado, 1º.

Quer entender melhor como funcionam as criptomoedas? Conheça o curso da EXAME Academy

Reportagem da CNBC aponta que o executivo de 97 anos disse, durante a seção de perguntas e respostas da convenção, que obviamente "odeia o sucesso da bitcoin".  "Eu não vejo com bons olhos uma moeda que é muito útil para sequestradores e nem gosto de jogar bilhões de dólares de clientes em um produto financeiro inventado a partir do nada".

“Eu acho modestamente que a evolução da criptomoeda é contrária aos interesses da civilização”, disse o lendário investidor.

Já Buffett, que havia ignorado uma questão sobre bitcoin mais cedo, respondeu à reação de Munger: “Concordo com esta".

Munger critica há muito tempo a bitcoin por conta de sua alta volatilidade e falta de regulamentação.

Acompanhe tudo sobre:aplicacoes-financeirasBitcoinCriptomoedasInvestimentos-pessoaiswarren-buffett

Mais de Invest

Como o Índice de Sharpe pode ajudar a tomar decisões na hora de investir?

Proclamação da República: veja o funcionamento dos bancos nesta sexta-feira

Como negociar no After Market da B3

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada