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Para Fitch, plano europeu é positivo para estabilidade

A agência de classificação ressaltou que a participação do setor privado no novo pacote de ajuda grego será considerado um evento de "default restritivo"

"Os compromissos assumidos pelos líderes no encontro de ontem representam um importante passo em direção a estabilidade financeira", observou o diretor de rating da Fitch (Garth Burger/Stock.xchng)

"Os compromissos assumidos pelos líderes no encontro de ontem representam um importante passo em direção a estabilidade financeira", observou o diretor de rating da Fitch (Garth Burger/Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2011 às 09h47.

Londres - A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou que "a resposta mais unificada e coerente à crise grega e à instabilidade financeira na zona do euro diminuem as pressões de curto prazo sobre o desempenho de crédito soberano e sobre os ratings da região".

Mas a agência acrescentou que, "até que haja um recuperação econômica ampla e sustentada na região, combinada com progressos contínuos na redução dos enormes déficits de orçamento e nas reformas para garantir o crescimento potencial de longo prazo, novos episódios de volatilidade no mercado financeiro não podem ser descontados e que a pressão de corte nos ratings soberanos persistirá".

"Os compromissos assumidos pelos líderes da zona do euro no encontro de ontem representam um importante e positivo passo em direção a estabilidade financeira na zona do euro", observou o diretor de rating soberano da Fitch, David Riley.

'Default restritivo'

A agência Fitch Ratings disse ainda que a participação do setor privado no novo pacote de ajuda grego será considerado um evento de "default restritivo".

Segundo a agência, o rating soberano do país será colocado em "default restritivo" e a Fitch irá assinar o rating de "default" aos bônus soberanos afetados na data em que o período de ofertas para a troca de títulos se encerrar.

"Segundo o IIF (Instituto de Finanças Internacionais) a troca de dívida proposta implica uma perda de 20% no valor líquido presente para os bancos e outros detentores da dívida grega", destaca a Fitch. Segundo a agência, "uma troca que oferece novos títulos com termos piores do que os termos do contrato original da dívida existente e onde os títulos soberanos estão em condição de não pagamento constituem um evento de default dentro do Critério de Troca de Dívida Coerciva da Fitch".

O IIF representa as instituições financeiras e conduziu as negociações sobre a participação dos credores privados no segundo pacote de ajuda para a Grécia. As informações são da Dow Jones.

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