SÃO PAULO - A quarta-feira volta a registrar poucos indicadores econômicos relevantes aos mercados financeiros globais, o que reforça a influência de expectativas, resultados corporativos e notícias pontuais no humor de investidores.

Um dos poucos eventos do dia com potencial para guiar os negócios será o testemunho do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Ele discursará sobre a economia norte-americana às 13h (horário de Brasília). No Brasil, segue a espera para o aguardado anúncio de ajuste fiscal.

A bolsa de Xangai retornou de uma semana de feriado com a notícia de um aumento de juros na China, o que levou à queda de 0,89 por cento de seu principal índice. O Nikkei, em Tóquio, recuou 0,17 por cento, influenciado também por realização de lucros. O índice MSCI de ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão cedia 1,29 por cento às 7h38.

Os pregões na Europa oscilavam sem uma tendência definida, mirando balanços de empresas, com o FTSEurofirst 300 em baixa de 0,08 por cento. Nos EUA, o contrato futuro do S&P 500 caía 3,8 pontos. O MSCI para ações globais  perdia 0,36 por cento, enquanto o para ações emergentes declinava 1,07 por cento.

Entre as moedas, o euro valorizava-se 0,10 por cento, a 1,3640 dólar. Ante a divisa japonesa , o dólar apreciava-se 0,30 por cento, a 82,60 ienes. Tal movimento influenciava a queda de 0,03 por cento do índice DXY , que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais moedas internacionais.

No caso das commodities, o petróleo registrava elevação de 0,69 dólar, a 87,63 dólares, nas operações eletrônicas em Nova York.

No mercado local, devem ser monitorados o resultado trimestral da Cielo e a precificação da oferta de ações da Direcional Engenharia, ambos previstos para após o fechamento das operações no Brasil.