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PagSeguro dispara quase 15% e renova recorde após resultado do 2º tri

Os papéis da operadora de maquininhas de cartão chegaram a ser negociados a US$ 53,43 na máxima da sessão, depois de uma alta de 42% no lucro do trimestre

PagSeguro: empresa teve forte alta nos lucros no segundo trimestre (PagSeguro/Reprodução)

PagSeguro: empresa teve forte alta nos lucros no segundo trimestre (PagSeguro/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 16 de agosto de 2019 às 16h00.

São Paulo — As ações da PagSeguro disparavam mais de 10% na tarde desta sexta-feira, 16, após reportar lucro líquido de 322,8 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 41,8% ante mesmo período de 2018, com impulso da forte expansão de receitas.

Às 15:19, os papéis tinham alta de 12,2%, a 52,21 dólares, em Nova York, tendo se valorizado 14,85% na máxima da sessão, alcançado 53,43 dólares, recorde intradia desde a estreia em janeiro de 2018, após ter IPO precificado a 21,50 dólares por ação.

No setor de meios de pagamentos, as ações da StoneCo subiam 5,2%, a 32,10 dólares, também em Nova York, enquanto a Cielo subia 0,3%, a 7,42 reais, na bolsa paulista.

Para analistas do Morgan Stanley, foi outro trimestre forte para a PagSeguro com mais pontos positivos do que negativos, com crescimento da receita ainda resiliente, ressaltando vantagens competitivas.

"Nós continuamos 'overweight' em PagSeguro e mantemos o papel como um dos nossos nomes preferidos na América", afirmou a equipe do Morgan Stanley, que tem preço-alvo de 54 dólares para a ação.

Analistas do UBS avaliam que o forte 'momentum' continuará com o PagBank, enquanto veem a companhia bem posicionada para capturar tarifas relacionadas a serviços bancários, com uma base de clientes grande e crescente que é mal atendida pelos bancos.

O UBS tem recomendação de 'compra' para os papéis, com preço-alvo de 58,54 dólares.

Após os balanços das principais empresas de meios de pagamentos do país, analistas do Itaú BBA calcularam que a PagSeguro ganhou 1,9 ponto percentual em participação de mercado no segundo trimestre ano a ano e 0,4 ponto na base trimestral, a 7%.

Tal desempenho ajudou a reduzir a distância ainda significativa das gigantes do setor - Cielo ficou com participação de 43% (-1,8 ponto ano a ano e +0,7 ponto no trimestre); e Rede, do Itaú Unibanco, ficou com 29,9% (-1,1 ponto na base anual e -0,9 ponto no trimestre).

Entre as demais, GetNet, do Santander Brasil passou a 12,3% (-1,1 ponto na base anual e - 0,7 ponto no trimestre); e Stone obteve 7,8% (+2,2 pontos ano a ano e +0,6 ponto no trimestre).

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