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Ouro fecha em queda, em meio a movimento de alta do dólar e de olho em decisão do Fed

Metal com entrega prevista para dezembro fechou em queda de 0,34%, a US$ 1.987,50 por onça-troy

Ouro: metal registrou queda diante do fortalecimento do dólar no exterior (Edgar Su/Reuters)

Ouro: metal registrou queda diante do fortalecimento do dólar no exterior (Edgar Su/Reuters)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de novembro de 2023 às 16h07.

Última atualização em 1 de novembro de 2023 às 16h22.

O ouro fechou em queda nesta quarta-feira, 1º de novembro, em meio a um movimento de alta do dólar no exterior. Durante o pregão, investidores se posicionaram para decisão monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nesta tarde e acompanharam rodada de dados macroeconômicos dos EUA.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em queda de 0,34%, a US$ 1.987,50 por onça-troy.

O ouro oscilou próximo à estabilidade nesta quarta-feira, antes de firmar queda no início da tarde diante do fortalecimento do dólar no exterior. Em nota, a Oanda aponta que a moeda americana deve continuar minando a atratividade do metal, embora não na mesma intensidade registrada no passado.

Contudo, a consultoria nota que os preços do ouro permanecem próximo das máximas recentes e até ultrapassaram o nível de US$ 2 mil a onça-troy. "O ambiente de risco não melhorou de forma significativa e os rendimentos dos Treasuries não estão longe das máximas, o que provavelmente explica por que o ouro não progrediu de forma significativa em nenhum dos sentidos", avalia.

Em relatório, o TD Securities projeta que o ouro tem potencial de compra para próxima semana, sugerindo que "os preços não vão facilmente reverter para baixo após o rali das últimas semanas". "Com vários catalisadores em potencial à frente, ainda é muito cedo para desvalorizar a alta do ouro", analisa o banco de investimentos.

Investidores também se posicionaram para a decisão monetária do Fed, seguida por coletiva de imprensa do presidente do BC americano, Jerome Powell.

Nesta quarta-feira, o BC americano manteve taxas inalteradas em 5,25% a 5,50%, como esperado por analistas consultados pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Além disso, estiveram no radar dados do mercado de trabalho, PMIs industriais e de investimentos em construção.

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