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Ouro encerra em queda de 0,35% após sessão volátil

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, perdeu US$ 6,10 e fechou a US$ 1.724,80 a onça-troy


	Barras de ouro: na véspera, o ouro havia fechado estável, recebendo suporte da demanda física vinda da Índia e dos receios de inflação no Japão
 (Bruno Vincent/Getty Images)

Barras de ouro: na véspera, o ouro havia fechado estável, recebendo suporte da demanda física vinda da Índia e dos receios de inflação no Japão (Bruno Vincent/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 18h02.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em queda nesta terça-feira, após uma sessão volátil. Os ganhos das Bolsas na Europa e também em Nova York alimentaram o apetite dos investidores por ativos de risco, o que é prejudicial para o ouro, buscado em momentos de turbulência como um "porto seguro".

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, perdeu US$ 6,10 (0,35%) e fechou a US$ 1.724,80 a onça-troy. Apesar da retração, analistas afirmam que o metal pode ser beneficiado nas próximas semanas pelos receios com o chamado "abismo fiscal" nos Estados Unidos - uma série de cortes de gastos e aumentos de impostos automáticos que estão programados para entrar em vigor no começo do próximo ano e podem levar a economia a uma recessão.

"Ninguém sabe exatamente o que esperar com a aproximação do abismo fiscal", comenta Jason Rotman, presidente da consultora Lido Isle Advisors. "Nós acreditamos que o ouro tem um forte suporte a US$ 1.700,00 a onça-troy", acrescenta.

Na véspera, o ouro havia fechado estável, recebendo suporte da demanda física vinda da Índia e dos receios de inflação no Japão, onde o banco central deve ampliar o programa de compras de ativos depois do desempenho ruim da economia no terceiro trimestre deste ano.

Entre outros metais preciosos, a platina para janeiro subiu 1,27%, fechando a US$ 1.586,40 a onça-troy, o maior nível em três semanas, após a consultoria Johnson Matthey prever que a demanda este ano deve superar a oferta em 400 mil onça-troy, em função de interrupções na produção na África do Sul. As informações são da Dow Jones.

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