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Ouro começa a semana sendo negociado perto de recorde histórico

Cotação do metal vem sendo pressionado por preocupação com a economia dos EUA e os conflitos no Oriente Médio

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 23 de setembro de 2024 às 06h48.

O ouro se estabilizou perto de um recorde com os próximos dados da economia dos EUA esperados para dar pistas sobre se a redução da taxa de 50 pontos-base do Federal Reserve na semana passada será a primeira de uma série de cortes. Investidores aguardam para analisar o quanto o movimento do Fed pode estimular a economia.

O ouro em barras, tradicionalmente um refúgio para os investidores em momentos de incerteza, foi negociado perto de US$ 2.620 a onça após atingir uma valor histórico de US$ 2.625,77 na sexta-feira, de acordo com a Bloomberg.

Os investidores também estavam monitorando as tensões crescentes no Oriente Médio, sobretudo no conflito entre Hezbollah e Israel que poderia se expandir para um conflito regional mais amplo. Isso provavelmente pressionaria ainda mais o preço do metal.

A divulgação dos indicadores de gastos com consumo e pedidos de auxílio-desemprego estão programados para serem divulgados no final da semana, o que vai movimentar o mercado até lá.

Na sexta-feira, Christopher Waller, membro do Conselho de Governadores do Federal Reserve e uma das autoridades mais respeitadas do órgão, disse que provavelmente apoiaria cortes de 25 pontos-base em cada uma das próximas duas reuniões em novembro e dezembro caso a economia evolua como ele espera. Ainda assim, ele disse que outro corte de meio ponto percentual pode ocorrer se o mercado de trabalho enfraquecer.

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