Mercados

Otimismo ronda mercados europeus, que fecham em alta

As bolsas foram impulsionadas pela expectativa de que o governo dos Estados Unidos conseguirá superar o atual impasse fiscal


	Mulher olha painel com movimento do índice FTSE 100: em Londres, o índice terminou a sessão com alta de 0,64%, a 6.549,11 pontos
 (Lionel Healing/Stringer)

Mulher olha painel com movimento do índice FTSE 100: em Londres, o índice terminou a sessão com alta de 0,64%, a 6.549,11 pontos (Lionel Healing/Stringer)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 14h04.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em alta nesta terça-feira, 15, impulsionadas pela expectativa de que o governo dos Estados Unidos conseguirá superar o atual impasse fiscal. Também contribuiu para o sentimento do investidor na Europa a melhora vista na perspectiva econômica da Alemanha. O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou o dia com ganho de 0,83%, a 314,82 pontos, seu maior nível em quase um mês.

A Casa Branca vem negociando com republicanos do Senado desde a segunda-feira, 14, para fechar um acordo que permita financiar o governo dos EUA e elevar o teto da dívida até o início de 2014. Se não houver um acerto no Congresso, o limite de endividamento do Tesouro norte-americano, de US$ 16,7 trilhões, deverá ser atingido na quinta-feira, 17.

O clima em Washington, no entanto, ainda é de incerteza. Republicanos da Câmara dos Representantes, por exemplo, apresentaram mais cedo uma proposta alternativa semelhante ao do Senado, mas com alterações que desagradaram a administração Obama.

Para o democrata Harry Reid, líder da maioria no Senado, os EUA estão sujeitos a um rebaixamento de rating ainda hoje se não houver um acordo para ampliar o teto da dívida.

Já na Alemanha, o índice ZEW de expectativas econômicas mostrou uma inesperada alta para 52,8 em outubro, ante expectativa de manutenção dos 49,6 registrados em setembro.


Entre os destaques do STOXX 600, as ações da Rio Tinto saltaram 4,3% em Londres após a mineradora anunciar um novo recorde trimestral na produção de minério de ferro. Já os papéis da Burberry perderam 7,6% depois de a Apple contratar a executiva-chefe da grife britânica, Angela Ahrendts, para trabalhar na sua área de vendas.

Em Londres, o FTSE 100, das ações mais negociadas no mercado inglês, terminou a sessão com alta de 0,64%, a 6.549,11 pontos. Em Paris, o ganho do índice CAC 40 foi de 0,78%, a 4.256,02 pontos. Em Frankfurt, o ZEW levou o DAX a mostrar uma alta ainda maior, de 0,92%, a 8.804,44 pontos. Ao longo do pregão, o índice alemão atingiu o nível recorde de 8.820,98 pontos.

O melhor desempenho do dia, porém, foi do índice IBEX 35, de Madri, que saltou 1,13%, para a máxima intraday de 9.805,30 pontos. Mais cedo, a Espanha vendeu 4,571 bilhões de euros em títulos de curto prazo, com papéis de 12 meses saindo com o menor juro desde abril de 2010. A Telefónica, que disse estar estudando a possível venda de sua filial na República Checa, avançou 1,2%.

Em Milão, o FTSE Mib registrou ganho de 0,43%, a 18.999,22 pontos. No mercado português, o PSI 20, que reúne papéis das empresas mais negociados em Lisboa, subiu 0,59%, a 6.281,74 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresFTSEMercado financeiro

Mais de Mercados

Casas Bahia reduz prejuízo e eleva margens, mas vendas seguem fracas; CEO está confiante na retomada

Tencent aumenta lucro em 47% no 3º trimestre com forte desempenho em jogos e publicidade

Ações da Americanas dobram de preço após lucro extraordinário com a reestruturação da dívida

Na casa do Mickey Mouse, streaming salva o dia e impulsiona ações da Disney