São Paulo – O Ibovespa encerrou o primeiro pregão da semana em alta de 1,79%, aos 57.948 pontos. O principal índice da bolsa brasileira registra perdas de 5,5% no acumulado de setembro.
A sessão foi marcada pelo exercício de opções sobre ações, enquanto investidores aguardam novos desdobramentos no panorama eleitoral, com mais pesquisas previstas para sair nos próximos dias.
O dólar fechou em alta de 0,38%, a 2,3439 reais.
Os investidores se anteciparam à possibilidade de que o Federal Reserve sinalize nesta semana que os juros nos Estados Unidos podem subir mais cedo do que o esperado.
Ufa!
As ações da Vale encontraram certo alívio com a alta nos preços do minério durante o pregão de hoje. Os papéis preferenciais da mineradora encerraram o dia em alta de 1,7%.
De acordo com o banco BTG Pactual é difícil afirmar que a recuperação nos preços é sustentável, "especialmente com mercado super ofertado e com fechamentos de capacidade mais lentos que o esperado".
No acumulado de 2014, os papéis preferenciais da Vale registram queda de 19%.
Cervejas
A batalha das cervejas agitou o mercado hoje. As ações da SABMiller chegaram a disparar 12% em Londres, após o The Wall Street Journal informar que a Anheuser-Busch InBev está próxima de fechar um financiamento junto aos bancos para financiar a compra de sua rival sul-africana.
De acordo com o jornal, o valor do negócio gira em torno de 122 bilhões de dólares.
No Brasil, as ações ordinárias da Ambev, empresa contralada pela Anheuser-Busch InBev, registraram alta de 3,7%.
O movimento positivo do dólar ajudou a comprometer o desempenho das ações da GOL, que tem suas despensas indexadas à moeda americana.
Os papéis preferenciais da companhia terminaram o dia em desvalorização de 2,5%.
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1. Recompras e mais recompras
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1/26 (Marcos Santos/usp imagens)
São Paulo – O volume de empresas recomprando suas próprias ações aumentou nos últimos meses. Esse aumento nas recompras pode ser interpretado como um sinal de que os preços em
Bolsa estão baixos. Com isso, as companhias optam por destinar parte de seu caixa visando recomprar suas próprias ações, agrando valor aos papéis. Estes papéis recomprados costumam ficar na tesouraria da companhia e depois são cancelados, o que reduz a quantidade de ações em circulação e valoriza os que restam no mercado. Veja a seguir 25 empresas que possuem estão em processo de recompra de ações, segundo levantamento da Guide Investimentos.
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2. Arezzo (ARZZ3)
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2/26 (Divulgação)
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3. BHG (BHGR3)
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3/26 (Divulgação)
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4. Cosan (CSAN3)
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4/26 (Claudio Perez/Bloomberg)
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5. BM&FBovespa (BVMF3)
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5/26 (REUTERS/Nacho Doce)
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6. ABC Brasil (ABCB4)
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6/26 (EXAME.com)
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7. BR Insurance (BRIN3)
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7/26 (Divulgação)
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8. Banco do Brasil (BBAS3)
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8/26 (VEJA RIO)
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9. Gafisa (GFSA4)
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9/26 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
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10. Hering (HGTX3)
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10/26 (Divulgação/Hering)
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11. Magazine Luiza (MGLU3)
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11/26 (Fabiano Accorsi/EXAME.com)
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12. Porto Seguro (PSSA3)
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12/26 (Divulgação)
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13. CSN (CSNA3)
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13/26 (Divulgação)
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14. Positivo (POSI3)
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14/26 (Cesar Ferrari/Reuters)
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15. JBS (JBSS3)
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15/26 (Diego Giudice/Bloomberg)
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16. Hypermarcas (HYPE3)
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16/26 (Divulgação/Hypermarcas)
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17. Le Lis Blanc (LLIS3)
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17/26 (Divulgação)
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18. Duratex (DTEX3)
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18/26 (Divulgação)
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19. Grendene (GRND3)
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19/26 (Cláudia Assad/Flickr/Creative Commons)
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20. Localiza (RENT3)
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20/26 (Divulgação)
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21. MRV (MRVE3)
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21/26 (Paulo Fridman/Bloomberg)
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22. TOTVS (TOTS3)
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22/26 (Divulgação/Groupon)
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23. Qualicorp (QUAL3)
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23/26 (Martin Barraud / Getty Images/Getty Images)
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24. Ecorodovias (ECOR3)
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24/26 (Divulgação)
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25. Eternit (ETER3)
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25/26 (ACAUA FONSECA / EXAME)
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26. Veja agora as 50 gigantes americanas que só crescem em valor de mercado
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26/26 (Brendan McDermid/Reuters)