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1. Setembro trágico
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1/7 (Michael Foran / Wikimedia Commons)
Há 12 anos, o mundo testemunhava o ataque
terrorista que mudaria repentinamente a história da economia. Após os aviões atingirem os prédios do World Trade Center, em Nova York, o mercado financeiro entrou em pânico. A Bolsa de Nova York, por exemplo, ficou fechada por quatro dias seguidos. O colapso financeiro frente às incertezas econômicas se alastrou fazendo com que o
Ibovespa despencasse 9,18% naquela terça-feira, aos 10.827 pontos. Desde então, o Ibovespa e as demais
bolsas do mundo se levantam. Desde o 11 de setembro de 2001, o principal índice da bolsa brasileira mostra avanço de 400%.
Confira a seguir as cinco maiores quedas do Ibovespa na história.
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2. 21/03/1990
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2/7 (Antônio Ribeiro/Veja)
Tombo do Ibovespa: -22,27%
A maior queda da história do Ibovespa aconteceu em 21 de março de 1990. Naquela quarta-feira o principal índice da bolsa brasileira despencava 22,27%, após o pânico do mercado causado pelo Plano Collor. O então presidente determinava o bloqueio das cadernetas de poupança até o limite de 50 mil cruzados novos. O valor excedente aos 50 mil cruzados novos, que era reajustado pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), passou a ser reajustado pelo Bônus do Tesouro Nacional Fiscal (BTNF).
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3. 20/03/1990
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3/7 (Orlando Brito/Veja)
Tombo do Ibovespa: -20,95%
Véspera do dia quem marcou a maior queda do Ibovespa, a terça-feira de 20 de março de 1990 já também mostrava a sangria desatada e o elevado pessimismo do mercado com os rumos da economia. Era a prova de que o confisco traumatizava o mercado e ficaria gravado na história. O mercado já buscava vender o maior número de ativos em renda variável para cobrir as perdas provocadas pelo congelamento anunciado por Fernando Collor. Com isso, o Ibovespa afundava 20,95%.
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4. 20/10/1987
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4/7 (Spencer Platt/Getty Images)
Tombo do Ibovespa: -16,17%
O dia 19 de outubro de 1987, eternizado como Black Monday, entrou para a história quando o índice Dow Jones, o principal da bolsa de Nova York, registrou a sua maior queda, impressionantes 22,6%. De acordo com dados levantados pela Economatica, a terceira maior queda da história do Ibovespa se deu no dia seguinte, em 20 de outubro de 1987, com uma desvalorização de 16,17%. Até hoje 1987 ainda gera polêmica. Duas hipóteses são citadas para explicar o movimento. A primeira é o mercado futuro. Os contratos futuros no índice S&P 500 eram praticamente novos e, conforme as ações caíam naquele dia, alguns investidores vendiam os contratos, levando a um tombo ainda maior dos papéis. A outra explicação seria a de um erro em programas de computador. A queda, entretanto, também foi verificada em mercados que não tinham os programas.
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5. 10/09/1998
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5/7 (Alexey Sazonov/AFP)
Tombo do Ibovespa: -15,83%
Nos meses de agosto e setembro de 1998, o Ibovespa sofreu algumas interrupções nos negócios por meio do circuit braker, mecanismo que permite, na ocorrência de movimentos bruscos de mercado, o rebalanceamento das ordens de compra e de venda, com o mercado parando por 30 minutos todos os negócios na bolsa. O pânico era causado pela moratória da Rússia, que vivia uma grave crise com a forte desvalorização de sua moeda (rublo). Na época, o país esperava uma renegociação de sua colossal dívida externa. Enquanto isso, a bolsa brasileira despencava 15,83%.
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6. 27/10/1997
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6/7 (GettyImages)
Tombo do Ibovespa: -14,98%
A quinta maior queda do Ibovespa aconteceu em 27 outubro de 1997, uma segunda-feira na qual o principal índice da bolsa despencou 14,98%. Naquela época, a crise financeira asiática contagiava os mercados globais. Os países do Sudeste e Nordeste asiático sofriam com a forte desvalorização de suas moedas, devido à massiva fuga de capital. A Tailândia, por exemplo, apresenta um dos maiores colapsos econômicos da época, após uma gigantesca dívida externa.
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7. Veja agora as empresas que mais perderam valor de mercado em 2013
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7/7 (Scott Eells/Bloomberg)