Em maio, de acordo com levantamento feito pela Elite Corretora, o fundo de investimento imobiliário mais negociado foi o BTG Pactual Corporate Office. As negociações com as cotas giraram 214,14 milhões de reais. Na opinião de Fernando Siqueira, da Citi Corretora, o fundo se destaca principalmente pela grande diversificação geográfica dos ativos. Além disso, o tem uma das maiores valorizações dos últimos anos. Na lista aparecem também os fundos de agências bancárias, representados pelo BB Progressivo II e pelo Santander agências. Fernando explica que estes são os que oferecem o menor risco atualmente. Alexandre de Macedo Marques Filho, da Elite Corretora, afirma que a grande procura do mercado por esses fundos é explicada pela preferência do investidor por fundos que tenham locatários conhecidos, como bancos ou grandes empresas. Além disso, fundos que têm imóveis diversificados, o que dilui o risco, também atraem os investidores. Ele destaca ainda que não aparecem na lista fundos de hospitais ou de empreendimentos educacionais porque estes têm uma estrutura muito específica, aumentando o risco de vacância ou de complicadas renegociações de aluguel. Juros De forma geral, a análise da Citi Corretora destaca que o aumento dos juros parece ter tido impacto negativo nos fundos. “O aumento dos juros é um risco importante atualmente para investimentos em fundos imobiliários”, afirma Fernando. Ele explica que os proventos dos fundos seguiu a taxa básica de juros nos últimos anos e faz uma projeção: um aumento na taxa Selic de 7,25% para 8,25% poderia ter um impacto negativo de cerca de 2,5% nas cotas dos fundos. Veja, a seguir, os 10 fundos imobiliários mais negociados em maio:
O BTG Pactual Corporate Office (BRCR11) detém atualmente participação em 15 imóveis coorporativos de alto padrão, sendo 7 em São Paulo, 5 no Rio de Janeiro, 2 em Campinas e 1 em Brasília. O objetivo é remunerar seus investidores através de operações lucrativas de compra e vendas destes imóveis.
É um dos maiores fundos atualmente listados no mercado e, segundo a análise da Citi Corretora, conta com uma das maiores valorizações dos últimos anos.
Variação desde o início: 47,5% Variação em 12 meses: 4,9% Volume: 214,14 milhões de reais
O fundo BB Progressivo (BBPO11) tem em seu portfólio 64 agências bancárias do Banco do Brasil espalhadas pelo país. Variação desde o início: 19,5% Variação em 12 meses: - Volume: 145,29 milhões de reais
Na ativa desde novembro de 2007, o CSHG Real Estate (HGRE11) tem como objetivo gerar rendimentos pela aquisição de imóveis que potencialmente gerem renda, sendo no mínimo 51% do patrimônio em lajes corporativas. Variação desde o início: 58,09% Variação em 12 meses: 5,8% Volume: 74,2 milhões de reais
O fundo Kinea Renda Imobiliária (KNRI11) tem 11 ativos em carteira e outros 5 em diligência. As duas últimas aquisições foram feitas em fevereiro: o Edifício Bela Paulista, na avenida Paulista e a totalidade do Edifício Madison, na Vila Olímpia. Ambos em São Paulo. Este último encontra-se alugado para empresas de grande porte tais como Notre Dame Seguros, Hatch Engenharia, CM Capital Markets e Borghierh Lowe. Variação desde o início: 63,46% Volume: 14,6% Volume: 55,88 milhões de reais
O fundo (SAAG11) tem como ativos 21 agências bancárias locadas ao Banco Santander, em diversos estados. Os contratos são ajustados anualmente pelo IGP-M e a receita total do aluguel das agências é de 1,1 milhão de reais por mês.
Variação desde o início: 0,6% Variação em 12 meses: - Volume: 46,22 milhões de reais
O fundo Industrial do Brasil (FIBB11) é proprietário de 35% do Perini Business Park, um parque industrial diversificado localizado no coração do Distrito Industrial de Joinville, SC. Variação desde o início: 18,33% Variação em 12 meses: 19,7% Volume: 43,63 milhões de reais
O portfólio do fundo Polo II (PORD11) é alocado em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) lastreados em recebíveis imobiliários pulverizados. A princípio, a carteira é focada em CRIs emitidos pela Polo Securitizadora, embora não haja exclusividade.Variação desde o início: 2% Variação em 12 meses: - Volume: 32,12 milhões de reais
O fundo CSHG Brasil Shopping (HGBS11) tem como ativos a participação em shoppings centers, entre eles o Via Parque Shopping, na cidade do Rio de Janeiro. Variação desde o início: 92,5% Variação em 12 meses: 14,30% Volume: 29,49 milhões de reais
O fundo XP Corporate Macaé (XPCM11) tem como ativo o edifício The Corporate, localizado na cidade de Macaé, no Rio de Janeiro. De acordo com o prospecto da oferta de cotas para negociação na Bovespa, o fundo pretende adquirir o edifício por 226,2 milhões de reais.
Variação desde o início: 1,11% Variação em 12 meses: - Volume: 27,5 milhões de reais
O fundo Maxi Renda (MXRF11) investe em cotas de outros 11 fundos imobiliários, CRI, LCI e fundos DI. Entre eles, o fundo Brazilian Capital Real Estate Fund que tem mais da metade do Edifício Eldorado Business Tower. Variação desde o início: 3% Variação em 12 meses:25,7% Volume: 19,89 milhões de reais
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