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Operação com Tim Hortons não muda rating do Burger King

Segundo S&P e Moody's, rating da rede de fast food da 3G Capital não foi afetado pelas negociações com a rede de café canadense


	Funcionários do Burger King montam um Whopper em uma loja da rede
 (Miguel Villagran/Getty Images)

Funcionários do Burger King montam um Whopper em uma loja da rede (Miguel Villagran/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 19h09.

São Paulo - O rating do Burger King, rede de fast food controlada pela empresa de private equity brasileira 3G Capital Management, não foi afetado pelas negociações com a rede de café canadense Tim Hortons, de acordo com as agências de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) e Moody's.

As duas empresas estudam juntar forças na criação de uma nova companhia, que seria a terceira maior rede de restaurantes de serviços rápidos do mundo.

Em comunicado, a S&P afirma que é muito cedo para se determinar o impacto dessa transação sobre o perfil de risco do Burger King. A agência manteve em B+, com perspectiva positiva, a avaliação da companhia.

Já a Moody's reafirmou o rating B2 para a Burger King Capital Holdings e Ba3 para a Burger King Corporation.

O Burger King negou a hipótese de que a criação de uma companhia no Canadá após associação com a Tim Hortons possa ser motivada exclusivamente por razões fiscais.

Fontes próximas à empresa informaram à repórter Dayanne Souza, do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o argumento usado é o de que a alíquota efetiva de impostos no Canadá não seria tão diferente da alíquota paga hoje nos Estados Unidos.

Segundo a fonte, hoje o Burger King paga nos Estados Unidos uma alíquota efetiva de impostos que varia entre 25% e 28%.

No Canadá, considerando impostos federais e os pagos às províncias, a estimativa é que a alíquota combinada seria de aproximadamente 26%.

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