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Opção de câmbio mostra preocupação eleitoral focada no 1º turno

Os operadores estão se concentrando no primeiro turno para ver se a votação confirmará a precisão das pesquisas e se dissipará a preocupação com a instabilidade

Dólar: a volatilidade implícita de uma semana na moeda está em 28,5% (Gary Cameron/Reuters)

Dólar: a volatilidade implícita de uma semana na moeda está em 28,5% (Gary Cameron/Reuters)

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Bloomberg

Publicado em 26 de setembro de 2022 às 14h41.

Última atualização em 26 de setembro de 2022 às 14h51.

A ansiedade dos investidores em torno da eleição do Brasil está predominantemente focada no primeiro turno neste fim de semana, em vez de um possível segundo turno no final de outubro, de acordo com a volatilidade implícita do câmbio.

A volatilidade implícita de uma semana na moeda está em 28,5%, a mais alta do mundo, e significativamente acima das leituras de um e dois meses, quando está abaixo de 22%.

Os operadores estão se concentrando no primeiro turno em 2 de outubro para ver se a votação confirmará a precisão das pesquisas e se dissipará a preocupação com a instabilidade, mesmo que isso não evite um segundo turno. A maioria das pesquisas mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança da disputa, com algumas até mostrando que ele tem chance de vencer no primeiro turno. Ainda assim, operadores estão céticos e alguns fundos locais apostam que o presidente Jair Bolsonaro não está tão atrás de Lula.

Essa especulação sobre um segundo turno de votação evita um declínio suave na curva de volatilidade implícita, com um pequeno salto em torno do prazo de dois meses. O sentimento global avesso ao risco e a preocupação com a estabilidade da libra esterlina estão contribuindo para as preocupações com a volatilidade de curto prazo.

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