Bruno Ferrari, fundador e presidente do conselho de administração da Oncoclínicas | Foto: Divulgação (Imagem/Divulgação)
Paula Barra
Publicado em 8 de junho de 2021 às 19h20.
Última atualização em 9 de junho de 2021 às 10h31.
A rede de clínicas de tratamento contra o câncer Oncoclínicas entrou com pedido de registro para realizar sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Criada em 2010, em Belo Horizonte (MG), pelo médico Bruno Ferrari, a companhia informa que é o maior prestador no mercado de oncologia clínica privada da América Latina em termos de receita.
Atualmente, conta com 69 unidades, incluindo clínicas, laboratórios de genômica, anatomia patológica e centros integrados de tratamento de câncer, localizadas em mais de 20 cidades do Brasil. A empresa tem também um laboratório de bioinformática nos Estados Unidos.
Nos últimos três anos, viu sua receita quase dobrar, saindo de 1,051 bilhão de reais em 2018 para 2,035 bilhões em 2020, tendo realizado no ano passado mais de 1 milhão de consultas em suas unidades.
A expansão, segundo a companhia, tem se dado via crescimento orgânico e por meio de aquisições relevantes nos setores de oncologia, hematologia e radioterapia no Brasil. Desde 2016, foram 17 aquisições.
No prospecto preliminar da oferta, a companhia informa que o Goldman Sachs será o coordenador líder da operação. O Itaú BBA, Citigroup, JPMorgan, Santander e o UBS Brasil também participam da oferta.
A faixa indicativa de preço, calendário da oferta e o volume de ações ainda não foram divulgados pela empresa.