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Oi amplia para 50% a queda no ano após comunicado da S&P

Agência recolocou a Oi na lista creditwatch negativa


	Agência citoa a polêmica criada em torno do investimento da parceira Portugal Telecom no Grupo Espírito Santo
 (Marcelo Correa / EXAME)

Agência citoa a polêmica criada em torno do investimento da parceira Portugal Telecom no Grupo Espírito Santo (Marcelo Correa / EXAME)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 11h50.

São Paulo – As ações da Oi registravam queda de 2,3% na mínima desta segunda-feira, ampliando para 50% a desvalorização no acumulado de 2014.

Os investidores repercutem hoje o fato de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's recolocou a Oi em sua lista creditwatch negativa.

Em comunicado enviado ao mercado na última sexta-feira, a agência citou a polêmica criada em torno do investimento da parceira Portugal Telecom no Grupo Espírito Santo.

A Portugal Telecom está em processo de fusão com a Oi e anunciou recentemente que tem 897 milhões de euros (cerca de 2,7 bilhões de reais) aplicados em papéis comerciais da Rio Forte, empresa do Grupo Espírito Santo, que tem participação indireta na companhia brasileira.

"Em nossa visão, existe a possibilidade de a Portugal Telecom perder tais investimentos, cujos prazos de vencimento são 15 e 17 de julho de 2014, em função da potencial fragilidade financeira do grupo português Espírito Santo", afirmou a Standard & Poor's em comunicado à imprensa.

A Oi havia saído da lista creditwatch - definição usada quando a agência acredita que há probabilidade de realizar uma ação de rating no prazo de 90 dias - em 26 de maio, quando manteve a nota da companhia em "BBB-", um degrau acima do grau especulativo.

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