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Oferta da Oi fica sem compromisso firme de subscrição

Instituições não mais assumirão o compromisso firme para a subscrição de ações da companhia


	Oi: oferta de ações, parte importante da fusão com a Portugal Telecom, será realizada apenas sob o regime de garantia firme de liquidação
 (Divulgação)

Oi: oferta de ações, parte importante da fusão com a Portugal Telecom, será realizada apenas sob o regime de garantia firme de liquidação (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 11h33.

São Paulo - A empresa de telecomunicações Oi informou nesta quinta-feira que alterou acordo comercial existente com os bancos que compõem sindicato para sua oferta primária de ações, sendo que as instituições não mais assumirão o compromisso firme para a subscrição de ações da companhia.

Segundo a Oi, a oferta de ações, parte importante da fusão com a Portugal Telecom, será realizada apenas sob o regime de garantia firme de liquidação e sem garantia firme de colocação.

A mudança ocorreu depois de "recentes interações havidas entre a companhia e os bancos que compõem o sindicato formado para a oferta, exigências formuladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e cronograma (...) para realização da oferta ainda no primeiro quadrimestre", afirmou a companhia em comunicado ao mercado.

A alteração já era esperada depois que a CVM afirmou que os termos pelos quais os bancos se comprometeram com a oferta não configurava garantia firme de colocação, como apontado pelos organizadores da operação em minuta do prospecto da oferta.

Após o questionamento da CVM, alguns dos 14 bancos que assinaram compromisso com a Oi para garantir a oferta de ações começaram a considerar se retirar da operação. Segundo fontes, os bancos reavaliando a participação incluem Bradesco, Goldman Sachs e Itaú.

Mais cedo, a Oi divulgou os termos da oferta, com precificação de ações preferenciais em 28 de abril e a negociação dos papéis em bolsa marcada para 30 de abril.

A oferta de ações da Oi chegou a ser suspensa pela CVM na semana passada após comentários do presidente-executivo, Zeinal Bava, em defesa da operação à imprensa. Antes da suspensão, a intenção da companhia era precificar as ações dia 16 deste mês.

A operação é coordenada por BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Barclays, Citi, Credit Suisse, Espirito Santo Investiment Bank, HSBC, BB Investimentos, Bradesco BBI, Caixa Geral, Goldman Sachs, Itaú BBA, Morgan Stanley e Santander.

Às 10h31, as ações preferenciais e ordinárias da Oi exibiam queda de 0,6 por cento cada enquanto o Ibovespa tinha valorização de 0,2 por cento.

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