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O que Warren Buffett tem a dizer sobre a Ucrânia e as ações

"Eu nunca compro ou vendo ações de empresas baseado em fatores macroeconômicos", disse ele


	Sobre a economia americana, Buffett disse que, desde 2009, o mercado se mantém no mesmo ritmo, alternando entre o bom humor e momentos de temor de um novo mergulho na crise
 (Danny Wilcox Frazier/Redux/LATINSTOCK)

Sobre a economia americana, Buffett disse que, desde 2009, o mercado se mantém no mesmo ritmo, alternando entre o bom humor e momentos de temor de um novo mergulho na crise (Danny Wilcox Frazier/Redux/LATINSTOCK)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 16h49.

São Paulo – Dois dias após ter publicado a íntegra de sua tradicional carta anual para investidores, Warren Buffett falou sobre o momento vivido pelo mercado de ações – que começa a sofrer com as turbulências vindas dos conflitos na Ucrânia.

Em entrevista ao canal CNBC, Buffett afirmou que crises, como a atual, não o influenciam. "Eu nunca compro ou vendo ações de empresas baseado em fatores macroeconômicos", disse ele.

Buffett lembrou ainda que o seu primeiro investimento ocorreu nos anos seguintes aos ataques em Pearl Harbor, em 1941.

"A última coisa que você quer fazer é guardar dinheiro durante uma guerra. A Segunda Guerra Mundial, por exemplo, foi uma oportunidade, pois as ações avançaram muito depois”, afirmou o Oráculo de Omaha.

O ritmo dos EUA

Sobre a economia americana, Buffett disse que, desde 2009, o mercado se mantém no mesmo ritmo, alternando entre o bom humor, com alguns sinais de força da atividade econômica, e momentos de temor de um novo mergulho na crise.

"O desempenho da economia americana tem sido praticamente uma linha reta, mas não com a inclinação que as pessoas gostariam. No entanto, a situação não é tão ruim assim”, explicou Buffett.

Bitcoin

Buffett também foi perguntado sobre a moeda digital bitcoin. "Não é uma moeda de verdade. Eu não ficaria surpreso se o bitcoin deixar de existir completamente nos próximos 10 anos. Ele tem seu preço fixado fora dólar e está longe de ser uma alternativa cambial durável”, concluiu.

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