Warren Buffett: CEO e fundador da Berkshire Hathaway | Foto: Christopher Goodney/Bloomberg via Getty Images (Christopher Goodney/Bloomberg via/Getty Images)
Guilherme Guilherme
Publicado em 16 de novembro de 2021 às 15h49.
Última atualização em 16 de novembro de 2021 às 19h59.
A Berkshire Hathaway, holding do bilionário Warren Buffett, vendeu 2 bilhões de dólares em ações a mais do que comprou no terceiro trimestre, encerrando o período com caixa recorde de 149 bilhões de dólares.
No acumulado do ano, as vendas de ações na Berkshire já beiram 7 bilhões de dólares. A quantia é ainda maior que o saldo de cerca de 6 bilhões em vendas registrados nos nove primeiros meses do ano passado, quando a dinâmica do coronavírus ainda era a principal fonte de incerteza nos mercados.
A maior cautela do conglomerado pode ser uma sinalização de que Buffett tem enfrentado dificuldade em encontrar preços atrativos em meio à sequência de recordes nas bolsas dos Estados Unidos e Europa.
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Sinais de que o mercado não está mais barato na visão do investidor também aparecem no Índice de Buffett, que mede o valor de mercado das empresas americanas dividido o PIB dos Estados Unidos.
Ou seja, quanto mais acelerado for o crescimento do mercado em relação à economia real, maior será o resultado. Pela métrica, o mercado nunca esteve tão caro na história.
De acordo com o site Current Market Valuation, o índice encontra- se em seu maior patamar, em 215%, 72% acima da média histórica. No primeiro trimestre de 2020, o índice de Buffett estava em 179%.
O indicador recebeu o nome de Buffett, após o investidor afirmar em entrevista à Fortune Magazine que, se fosse para escolher apenas uma métrica, esta provavelmente seria a melhor forma de avaliar se o mercado está caro ou barato.