Com equipamentos protetores, paramédicos transportam paciente com suspeita de coronavírus em Shawnee, Oklahoma (EUA) 02/04/2020 REUTERS/Nick Oxford (Nick Oxford/Reuters)
EXAME Hoje
Publicado em 25 de junho de 2020 às 07h11.
Última atualização em 25 de junho de 2020 às 07h34.
A nova onda de contágio do coronavírus e os impactos crescentes sobre as economias mundo afora deve seguir como o foco de investidores e analistas nesta quinta-feira. As más notícias vêm sobretudo dos Estados Unidos, onde uma abertura apressada tem levado a uma nova leva de contaminação em dezenas de estados, e também da Alemanha, onde o lockdown voltou a ser decretado em algumas regiões.
Segundo a NBC News, os Estados Unidos tiveram ontem o dia com mais novos casos desde o início da pandemia -- foram 45.557 diagnósticos positivos. No domingo foi registrado o dia com mais casos no mundo, 183.000.
O Brasil, como se sabe, também está voltando atrás em medidas de relaxamento anunciadas mesmo a pandemia de coronavírus ainda longe de apresentar sinais de queda. Pior: o país segue sendo um dos que menos testam do mundo. São 12.000 testes por milhão de habitantes, um décimo do que fazem países como o Reino Unido. No fim de semana o mundo deve bater a marca de 10 milhões de casos e de 500.000 mortes pela covid-19.
Ontem, o Ibovespa caiu 1,66%, para 94.377 pontos, e o dólar subiu 3,3%, para 5,32 reais. Pesou contra o preço das ações também projeções negativas para a economia do Brasil e do mundo. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que o PIB mundial deve encolher 4,9% neste ano. As projeções para o Brasil foram ainda piores, com previsão de com contração de 9,1%.
O Ibovespa anda de lado desde 8 de junho, quando bateu 97 mil pontos. Desde então, analistas têm afirmado que falta uma nova leva de boas notícias para confirmar o otimismo das semanas anteriores. A quinta-feira começou com os principais índices da Europa e os índices futuros dos Estados Unidos em leve alta -- Dow Jones subia 30 pontos às 7h de Brasília.