Jensen Huang, fundador e CEO da Nvidia: empresa perde US$ 500 bi de valor em menos de uma semana (SAM YEH/Getty Images)
Repórter
Publicado em 24 de junho de 2024 às 16h49.
As ações da Nvidia caem mais de 6% no pregão desta segunda-feira, 24, em mais um dia de forte desvalorização do papel. Negociada próxima de US$ 120 por ação, a desenvolvedora de chips caminha para encerrar o dia avaliada em US$ 2,96 trilhões.
A sequência negativa teve início após a Nvidia ter se tornado a companhia mais valiosa do mundo na semana passada. Desde então, os papéis acumulam 15% de queda, configurando uma perda próxima de US$ 500 bilhões em valor de mercado. A perda, em termos nominais, é sem precedentes para a empresa. Em termos relativos, a sequência de perdas é a mais dolorosa desde junho de 2022, quando as ações ainda eram negociadas perto de US$ 17.
As quedas registradas nos últimos dias, no entanto, não anulam os ganhos recentes que os investidores tiveram com a Nvidia. O papel, desde o início do ano, acumula 141% de alta. Desde o começo de 2023, a valorização acumulada é de 721%.
Embora as perdas dos últimos dias reforcem os questionamentos sobre os níveis de preços da ação, a expectativa entre analistas ainda é otimista.
Um levantamento baseado em 39 recomendações colhidas pela Nasdaq aponta que o consenso do mercado para a Nvidia ainda é de "forte compra". Entre as análises colhidas estão as de bancos americanos e internacionais, como J.P. Morgan, Barclays Capital e Mizuho Securities. O preço-alvo mediano para a ação da Nvidia é de US$ 156,35, cerca de 30% acima da cotação atual.