Levi's: marca aposta nas vendas diretamente ao consumidor. (Sean Gallup/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 4 de abril de 2024 às 06h53.
As ações da Levi's subiram 7%, de acordo com o último relatório publicado pela empresa. Segundo a CEO da empresa, Michelle Gass, a empresa vê potencial em seus negócios direto com o consumidor, conforme fãs de jeans continuam a comprar diretamente da marca.
Atualmente, a Levi's realiza 48% de suas vendas direto ao consumidor por meio de seu marketplace online e de lojas físicas. Ainda segundo Gass, consumidores estão adquirindo roupas mais largas, à medida que as vendas apontam que mulheres estão comprando mais saias jeans, macacões e jeans boca-de-sino. Por sua vez, homens também estão comprando jeans mais largos.
A marca recentemente ultrapassou expectativas de forma moderada. Enquanto analistas haviam previsto uma renda de U$ 1,54 bilhão para a Levi's, a empresa faturou U$ 1,56 bilhão. No primeiro trimestre fiscal, no entanto, a Levi's reportou uma perda de U$ 10,6 milhões conforme anunciou, em fevereiro, a demissão de 10% a 15% de seus funcionários.
Ainda assim, a marca espera um crescimento do seu lucro. Com aproximadamente 500 lojas espalhadas pelo mundo, a empresa planeja abrir novas unidades na Ásia e uma nova flagship em Paris próximo das Olimpíadas de 2024, de acordo com Michelle Gass.
"O consumidor vai comprar diretamente das marcas", afirmou Gass em fevereiro, quando assumiu a presidência da Levi's. "Existe a tendência geral do consumidor que está gravitando para querer uma experiência direta de consumo, e depois temos esse próximo capítulo para nós, no qual ainda estamos pouco desenvolvidos no critério presença direta ao consumidor."