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Netflix está cara na bolsa e House of Card é sonífero

O gestor da Greenlight Capital questionou a alta das ações da companhia neste ano


	Gestor disse que a última temporada da série House Of Cards foi feita para concorrer com o sonífero Ambien
 (Divulgação)

Gestor disse que a última temporada da série House Of Cards foi feita para concorrer com o sonífero Ambien (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2015 às 10h34.

São Paulo - Pelo visto nem o catálogo do Netflix e nem o desempenho das ações na Nasdaq tem agradado o gestor David Einhorn, da Greenlight Capital.

Em uma carta aberta aos investidores, ele disse que a última temporada da série House Of Cards foi feita para concorrer com o Ambien, um remédio sonífero.

Além da crítica à série produzida pelo Netflix, Einhorm também questionou a alta nas ações da companhia no ano. Antes da divulgação dos resultados do primeiro trimestre, as ações já haviam subido 39% e estavam sendo negociadas a mais de 100 vezes o lucro estimado para 2016.

A previsão dos analistas para o lucro do primeiro trimestre de 2015 era de US$ 0,63. Mas o resultado divulgado pelo Netflix foi de US$0,36. Analistas cortaram, então, as estimativas dos próximos três anos.

Apesar disso, as ações subiram 12% no dia seguinte a divulgação dos resultados. “Red Ink is the New Black”, escreveu Einhorn em referência a série produzida pelo Netflix Orange is the New Black.

“Ela deixou de ser uma empresa avaliada por quanto lucra para ser uma empresa avaliada por quanto gasta”, completou.

Hoje, o Netflix deve anunciar os resultados do segundo trimestre de 2015. Atualmente, o valor de mercado da companhia é de US$ 41,79 bilhões.

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